Fenologia e produção de massa seca e de grãos em cultivares de milheto-pérola

Autores

  • José Geraldo
  • Luciana Diniz de Oliveira
  • Maurício Ballesteiro Pereira
  • Carlos Pimentel

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6465

Palavras-chave:

Pennisetum glaucum, etapas de desenvolvimento vegetal, biomassa, grão, rendimento, ciclo vegetativo

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a fenologia e produtividade de duas cultivares brasileiras de milheto-pérola, BN 2 e BRS 1501, comparadas com três cultivares africanas, Souna III, Guerguera e HKP. Foram instalados dois experimentos no campo, sem adubação e sem irrigação, um em janeiro, com a cultivar BN 2, e outro em abril, com BRS 1501. Na semeadura de janeiro, o ciclo das cultivares BN 2 e HKP foi menor do que o das outras, em virtude do encurtamento da fase vegetativa, e BN 2 apresentou menor duração da floração. Com balanço hídrico de -40 mm, não houve diferença significativa em relação à biomassa, mas a produção de grãos da Souna III, com 2.950 kg ha-1, foi significativamente superior à das demais. Na semeadura de abril, com um balanço hídrico de -344 mm, a biomassa foi menor que na de janeiro, sem diferença na biomassa entre as cultivares, e a produção de grãos de BRS 1501 (900 kg ha-1) não diferiu da produção das cultivares africanas. A biomassa foi maior na maturação fisiológica do que na floração, e apresentou teor de N acima de 2,1% nas folhas medianas. A colheita do milheto-pérola no estádio de maturação fisiológica apresenta ainda a vantagem de utilização dos grãos.

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Publicado

2002-09-01

Como Citar

Geraldo, J., de Oliveira, L. D., Pereira, M. B., & Pimentel, C. (2002). Fenologia e produção de massa seca e de grãos em cultivares de milheto-pérola. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(9), 1263–1268. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6465

Edição

Seção

FITOTECNIA