Seleção de isolados de estreptomicetos para controle de Ralstonia solanacearum em tomateiro

Autores

  • Carlos Alberto Tuão Gava
  • João Carlos Pereira
  • Maria do Carmo Fernandes
  • Maria Cristina Prata Neves

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6480

Palavras-chave:

<i>Lycopersicon esculentum</i>, controle biológico, inoculação, rizosfera

Resumo

Em condições tropicais, a murcha-bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, tem provocado danos severos à cultura do tomate (Lycopersicon esculentum Mill.), principalmente em condições de temperaturas acima de 25°C, com umidade relativa elevada. Neste contexto, o controle biológico pode representar uma alternativa viável. Este trabalho teve como objetivo selecionar isolados de estreptomicetos para o controle de R. solanacearum em tomateiro. Entre os isolados avaliados verificaram-se diferenças na inibição do patógeno in vitro, tanto em relação à faixa de pH avaliada, quanto ao tempo de observação. Constataram-se, também, variações no estabelecimento dos isolados de estreptomicetos na rizosfera das plântulas e nas mudas preparadas para transplante, e os isolados SP164, SF232, SAc326 e SG384 apresentaram as densidades populacionais mais elevadas. O experimento conduzido em canteiros com solo infestado com R. solanacearum mostrou que as plantas tratadas com o isolado SG384 apresentaram melhor nível de controle, 48 dias após a semeadura, período no qual todas as testemunhas haviam morrido.

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Publicado

2002-10-01

Como Citar

Gava, C. A. T., Pereira, J. C., Fernandes, M. do C., & Neves, M. C. P. (2002). Seleção de isolados de estreptomicetos para controle de <i>Ralstonia solanacearum</i> em tomateiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(10), 1373–1380. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6480

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA