Relação entre a flexibilidade do caule de seringueira e a carência de boro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6487Palavras-chave:
Hevea, lignificação, anatomia vegetal, xilemaResumo
Em algumas culturas com carência de B, observou-se menor deposição de lignina nos elementos do xilema, formando paredes finas e pouco resistentes e menor translocação de carboidratos das folhas para outras partes da planta. Com o objetivo de detectar essas alterações anatômicas no xilema de caules extremamente flexíveis de seringueira (Hevea spp.), que apresentavam sintomas de deficiência de B, realizou-se um estudo anatômico comparativo entre plantas com e sem sintomas de deficiência, quanto à espessura das paredes e grau de deposição de lignina e celulose, bem como quanto à concentração de grãos de amido no parênquima do xilema. Não foi observada variação significativa entre a espessura e o grau de deposição de lignina nas paredes dos elementos do xilema de plantas com e sem sintomas. No entanto, plantas com sintomas apresentaram lamela média de espessura muito reduzida, com menor intensidade de coloração, o que reflete a insuficiência de pectato de cálcio, composto responsável pela adesão entre as células e cuja síntese é bloqueada pela carência de boro. A causa da flexibilidade dos caules foi atribuída à menor coesão entre as células.Downloads
Publicado
2002-10-01
Como Citar
Moraes, L. A. C., Moraes, V. H. de F., & Moreira, A. (2002). Relação entre a flexibilidade do caule de seringueira e a carência de boro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(10), 1431–1436. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6487
Edição
Seção
NUTRIÇÃO MINERAL