Interferência da colesterol oxidase na eclosão e viabilidade das larvas do bicudo-do-algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6498Palavras-chave:
Anthonomus grandis, Insecta, tecido animal, epitélio, histologia intestinalResumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da colesterol oxidase (Coase) na eclosão e viabilidade de larvas do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman, 1843). Uma série de bioensaios foram conduzidos com ovos e larvas neonatas, os quais foram expostos a diferentes concentrações da enzima em dieta artificial. A sobrevivência das larvas foi afetada em todas as concentrações testadas, e a DL50, no sexto dia, foi de 53 μg/mL (IC 95%: 43-59). A Coase também interferiu na eclosão das larvas quando os ovos foram submersos por 15 min em solução de Coase, em diferentes concentrações. Observações feitas ao microscópio de luz e eletrônico no intestino médio das larvas alimentadas durante seis dias com dieta artificial contendo 53 μg/mL de Coase revelou regiões altamente vacuolizadas nas células epiteliais, bem como degradação parcial das membranas basal e microvilli.