Interferência da colesterol oxidase na eclosão e viabilidade das larvas do bicudo-do-algodoeiro

Autores

  • Roseane Cavalcanti Santos
  • Rose Gomes Monnerat
  • Maria de Fátima Grossi de Sá
  • Célia Maria Torres Cordeiro
  • Ana Cristina Gomes
  • Eugen Silvano Gander

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6498

Palavras-chave:

Anthonomus grandis, Insecta, tecido animal, epitélio, histologia intestinal

Resumo

O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da colesterol oxidase (Coase) na eclosão e viabilidade de larvas do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman, 1843). Uma série de bioensaios foram conduzidos com ovos e larvas neonatas, os quais foram expostos a diferentes concentrações da enzima em dieta artificial. A sobrevivência das larvas foi afetada em todas as concentrações testadas, e a DL50, no sexto dia, foi de 53 μg/mL (IC 95%: 43-59). A Coase também interferiu na eclosão das larvas quando os ovos foram submersos por 15 min em solução de Coase, em diferentes concentrações. Observações feitas ao microscópio de luz e eletrônico no intestino médio das larvas alimentadas durante seis dias com dieta artificial contendo 53 μg/mL de Coase revelou regiões altamente vacuolizadas nas células epiteliais, bem como degradação parcial das membranas basal e microvilli.

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Publicado

2002-11-01

Como Citar

Santos, R. C., Monnerat, R. G., de Sá, M. de F. G., Cordeiro, C. M. T., Gomes, A. C., & Gander, E. S. (2002). Interferência da colesterol oxidase na eclosão e viabilidade das larvas do bicudo-do-algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(11), 1525–1530. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6498

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA