Avaliação de variedades de mandioca para consumo humano

Autores

  • Maria de Fátima Borges
  • Wânia Maria Gonçalves Fukuda
  • Adroaldo Guimarães Rossetti

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6502

Palavras-chave:

Manihot esculenta, matéria seca, amido, cocção, deterioração pós-colheita

Resumo

Com o objetivo de identificar novas variedades para consumo humano, na forma de raízes frescas, 26 variedades de mandioca (Manihot esculenta, Crantz) foram avaliadas aos 8, 10 e 12 meses após o plantio, quanto à produtividade de raízes, teores de amido, de matéria seca e de cianeto, o tempo de cocção e à deterioração pós-colheita. A produtividade, os teores de amido e de matéria seca das raízes variaram entre as variedades, e entre as épocas de colheita. Aproximadamente, 81% das variedades continham teores de cianeto dentro dos limites aceitáveis (inferior a 100 mg/kg de polpa crua) para consumo na forma de raízes frescas (método enzimático). Apenas oito variedades cozinharam até 30 minutos em todas as épocas de colheita, nos dois anos de avaliação. A deterioração pós-colheita ocorreu em todas as variedades quando armazenadas sob condições ambiente. Houve correlação positiva entre a matéria seca e o amido (r = 0,9826) e entre a época de colheita e o tempo de cocção (r = 0,7304). Entre amido e o tempo de cocção a correlação foi negativa (r = -0,0570). As variedades Três meses e Caiabana são promissoras para consumo humano na forma de raízes frescas.

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Publicado

2002-11-01

Como Citar

Borges, M. de F., Fukuda, W. M. G., & Rossetti, A. G. (2002). Avaliação de variedades de mandioca para consumo humano. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 37(11), 1559–1565. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2002.v37.6502

Edição

Seção

FITOTECNIA