Amostragem do banco de semente e flora emergente de plantas daninhas
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6563Palavras-chave:
banco de sementes do solo, controle de planta daninha, amostra de solo, métodoResumo
O objetivo desta pesquisa foi determinar o número de amostras necessárias para estimar com precisão aceitável a quantidade de sementes no solo e a flora de plantas daninhas emergentes, em áreas experimentais e de lavoura, para auxiliar na tomada de decisão das estratégias de manejo das plantas daninhas. A amostragem do solo para quantificação do banco de sementes foi feita com trado tubular de 5,0 cm de diâmetro, na profundidade de 0 a 10 cm. A flora emergente foi contada por meio de um gabarito de ferro nas dimensões de 0,5x0,5 m, de forma aleatória na área. O número de amostras necessário foi estimado em razão da média de sementes da amostra, para uma determinada precisão (CV = 20% ou 40%). Foi estimado que, nas áreas experimentais, para médias de 10 a 20 sementes/amostra de solo (500 a 1.000 sementes/m2) e coeficiente de variação de 20%, são necessárias entre 40 e 90 amostras, respectivamente; com 40% (menor precisão), entre 10 e 20 amostras. Considerando o mesmo intervalo em áreas de lavoura, representativas de glebas homogêneas, o tamanho de amostragem necessária é cerca de três vezes maior. Levantamentos da flora daninha emergente apresentam menor associação dos dados (média e variância) entre si, portanto, são menos apropriados para decisões de manejo.Downloads
Publicado
2003-02-01
Como Citar
Voll, E., Adegas, F. S., Gazziero, D. L. P., Brighenti, A. M., & Oliveira, M. C. N. de. (2003). Amostragem do banco de semente e flora emergente de plantas daninhas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(2), 211–218. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6563
Edição
Seção
FITOTECNIA
