Características morfogenéticas e manejo de capim-tanzânia

Autores

  • Patricia Menezes Santos
  • Marcos Antônio Alvares Balsalobre
  • Moacyr Corsi

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6663

Palavras-chave:

folha, alongamento, senescência, sistema de pastejo

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do intervalo entre pastejos e do período de avaliação sobre algumas características morfogenéticas do capim-tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia) e verificar se o manejo desse capim pode ser baseado na taxa de acúmulo de matéria seca na região Sudeste do Brasil. Foi utilizado um delineamento de blocos completos ao acaso com parcelas subdivididas no tempo. Foi avaliado o efeito de três intervalos entre pastejos e de sete períodos de avaliação entre outubro de 1995 e setembro de 1996 sobre: taxa de alongamento foliar e dos colmos, taxa de senescência foliar, altura dos colmos e densidade populacional de perfilhos. Essas informações permitiram determinar a taxa líquida de acúmulo de matéria seca. O capim-tanzânia deve ser pastejado com cerca de 38 dias no período de outubro a abril, com 28 dias na fase reprodutiva (abril/maio) e com aproximadamente 48 dias entre maio e setembro. O intervalo entre pastejos do capim-tanzânia não deve ser estabelecido apenas com base na taxa de acúmulo de matéria seca. São necessários estudos sobre as interações entre produção de hastes e eficiência de pastejo, consumo e qualidade de forragem, a fim de se determinar melhor o manejo desse capim.

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Publicado

2003-08-01

Como Citar

Santos, P. M., Balsalobre, M. A. A., & Corsi, M. (2003). Características morfogenéticas e manejo de capim-tanzânia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(8), 991–997. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6663

Edição

Seção

ZOOTECNIA