Eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pela cultura do tomateiro em diferentes ambientes

Autores

  • Bernadete Radin
  • Homero Bergamaschi
  • Carlos Reisser Junior Reisser Junior
  • Nídio Antonio Barni
  • Ronaldo Matzenauer
  • Ivo Antônio Didoné

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6667

Palavras-chave:

Lycopersicon esculentum, radiação solar, estufa, cultivo protegido

Resumo

A produção de biomassa pelas culturas está relacionada à quantidade de radiação fotossinteticamente ativa interceptada e absorvida pelas folhas, bem como à eficiência com que estas convertem a energia radiante em energia química, pela fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pelo tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) cultivado em diferentes ambientes. Os experimentos foram realizados em estufa de plástico com e sem tela lateral antiinsetos e fora da estufa, em duas épocas (primavera-verão e verão-outono), no ano agrícola de 1999/2000. Mediu-se a matéria seca aérea e o índice de área foliar ao longo dos dois ciclos, assim como os fluxos de radiação incidente e transmitida. O ambiente em estufa com tela lateral antiinsetos teve menos radiação incidente e maior eficiência de seu uso: 0,44 e 0,60 g de matéria seca mol-1, nas primeira e segunda épocas, respectivamente. No ambiente fora da estufa, com mais radiação incidente, houve menor eficiência de seu uso (0,30 e 0,32 g mol-1), enquanto no ambiente em estufa sem tela lateral antiinsetos, foram obtidos valores intermediários de eficiência de uso da radiação (0,45 e 0,53 g mol-1).

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Publicado

2003-09-01

Como Citar

Radin, B., Bergamaschi, H., Reisser Junior, C. R. J., Barni, N. A., Matzenauer, R., & Didoné, I. A. (2003). Eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pela cultura do tomateiro em diferentes ambientes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(9), 1017–1023. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6667

Edição

Seção

AGROMETEOROLOGIA