Eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pela cultura do tomateiro em diferentes ambientes
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6667Palavras-chave:
Lycopersicon esculentum, radiação solar, estufa, cultivo protegidoResumo
A produção de biomassa pelas culturas está relacionada à quantidade de radiação fotossinteticamente ativa interceptada e absorvida pelas folhas, bem como à eficiência com que estas convertem a energia radiante em energia química, pela fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pelo tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) cultivado em diferentes ambientes. Os experimentos foram realizados em estufa de plástico com e sem tela lateral antiinsetos e fora da estufa, em duas épocas (primavera-verão e verão-outono), no ano agrícola de 1999/2000. Mediu-se a matéria seca aérea e o índice de área foliar ao longo dos dois ciclos, assim como os fluxos de radiação incidente e transmitida. O ambiente em estufa com tela lateral antiinsetos teve menos radiação incidente e maior eficiência de seu uso: 0,44 e 0,60 g de matéria seca mol-1, nas primeira e segunda épocas, respectivamente. No ambiente fora da estufa, com mais radiação incidente, houve menor eficiência de seu uso (0,30 e 0,32 g mol-1), enquanto no ambiente em estufa sem tela lateral antiinsetos, foram obtidos valores intermediários de eficiência de uso da radiação (0,45 e 0,53 g mol-1).Downloads
Publicado
2003-09-01
Como Citar
Radin, B., Bergamaschi, H., Reisser Junior, C. R. J., Barni, N. A., Matzenauer, R., & Didoné, I. A. (2003). Eficiência de uso da radiação fotossinteticamente ativa pela cultura do tomateiro em diferentes ambientes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(9), 1017–1023. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6667
Edição
Seção
AGROMETEOROLOGIA