Toxicidade de antibióticos no cultivo in vitro da batata em meios semi-sólido e líquido

Autores

  • Jonny Everson Scherwinski Pereira
  • Gerson Renan de Luces Fortes

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6700

Palavras-chave:

Solanum tuberosum, fitotoxicidade, micropropagação, antimicrobiano, contaminação

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos fitotóxicos de antibióticos no crescimento e na taxa de multiplicação in vitro da batata. Brotações da cultivar Baronesa foram cultivadas em meio de multiplicação de consistência semi-sólida e líquida. O meio de multiplicação foi formado pelos sais e vitaminas de MS ao qual adicionou-se um dos seguintes antibióticos: ampicilina, cloranfenicol, estreptomicina e tetraciclina, previamente selecionados em razão da ação bactericida sobre contaminantes da cultura, nas concentrações de 0, 32, 64, 128, 256, 512 e 1.024 mg L-1. Por 21 dias os materiais foram mantidos em sala de crescimento a 25±2°C, 16 horas de luz e fluxo de radiação de 35 μmol m-2 s-1. Nos tratamentos em que se utilizou meio de cultura líquido, os frascos foram mantidos sob constante agitação em mesa agitadora do tipo orbital. A ampicilina foi o único antibiótico que não afetou a sobrevivência e o desenvolvimento dos explantes de batata em meio de multiplicação, podendo ser indicada para trabalhos de descontaminação in vitro dessa espécie. O aumento das concentrações de cloranfenicol, estreptomicina e tetraciclina no meio de cultura apresentou efeitos fitotóxicos severos sobre o crescimento e taxa de multiplicação do material vegetal.

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Publicado

2003-11-01

Como Citar

Pereira, J. E. S., & Fortes, G. R. de L. (2003). Toxicidade de antibióticos no cultivo in vitro da batata em meios semi-sólido e líquido. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(11), 1273–1279. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6700

Edição

Seção

FITOTOXICIDADE