Germinação e formação de mudas enxertadas de gravioleira sob estresse salino

Autores

  • Reginaldo Gomes Nobre
  • Pedro Dantas Fernandes
  • Hans Raj Gheyi
  • Francisco José de Seixas Santos
  • Idelfonso Leandro Bezerra
  • Marcelo Tavares Gurgel

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6713

Palavras-chave:

Annona muricata, salinidade, condutividade elétrica, água de irrigação

Resumo

A expansão da fruticultura no Nordeste brasileiro pode sofrer limitações, já que algumas áreas com elevado potencial de cultivo são abastecidas por água de qualidade insatisfatória. Considerando a potencialidade de cultivo da gravioleira (Annona muricata L.) na região e o fato de não existir dados sobre a produção de mudas enxertadas dessa espécie, sob estresse salino, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação sobre o tipo 'Crioula' tendo 'Morada' como porta-enxerto. A água de irrigação de condutividade elétrica entre 0,5 e 5,5 dS m-1 foi preparada mantendo-se proporção equivalente a 7:2:1, entre Na:Ca:Mg, respectivamente; o delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições, 54 plantas por parcela. Foram avaliados: germinação, formação do porta-enxerto (número de folhas, altura de plantas, diâmetro do caule, matéria seca de parte aérea e de raiz, área foliar e número de plantas aptas à enxertia) e número de enxertos vivos. A porcentagem de germinação da gravioleira não foi afetada pelo estresse salino, porém a velocidade de emergência e o acúmulo de fitomassa foram reduzidos com aumento da salinidade da água de irrigação. Pode-se usar água com até 1,5 dS m-1 de condutividade elétrica na formação de mudas de graviola.

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Publicado

2003-12-01

Como Citar

Nobre, R. G., Fernandes, P. D., Gheyi, H. R., Santos, F. J. de S., Bezerra, I. L., & Gurgel, M. T. (2003). Germinação e formação de mudas enxertadas de gravioleira sob estresse salino. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 38(12), 1365–1371. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2003.v38.6713

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL