Crescimento de gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais sob sombreamento

Autores

  • Carlos Mauricio Soares de Andrade
  • Judson Ferreira Valentim
  • Jailton da Costa Carneiro
  • Felipe Alexandre Vaz

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6766

Palavras-chave:

Amazônia Ocidental, estresse hídrico, luz, desempenho de cultura, sistema silvipastoril

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de níveis de sombreamento artificial (0%, 30%, 50% e 70%) nas taxas de acúmulo de matéria seca de quatro gramíneas (Brachiaria brizantha cv. Marandu, B. humidicola cv. Quicuio-da-amazônia, Panicum maximum cv. Massai e Paspalum notatum cv. Pensacola) e três leguminosas forrageiras (Arachis pintoi cv. Belmonte, A. pintoi BRA-031143 e Pueraria phaseoloides), em Rio Branco, Acre. No período de novembro de 1999 a abril de 2001, foram realizados nove cortes para medição das taxas de acúmulo de matéria seca. Os capins marandu e massai tiveram o melhor desempenho entre as gramíneas, aliando boa tolerância ao sombreamento e alta capacidade produtiva, constituindo opções importantes na composição de sistemas silvipastoris em áreas com solos bem drenados. O quicuio-da-amazônia apresentou menor tolerância ao sombreamento, podendo ser usado em sistemas silvipastoris com baixa densidade arbórea, em áreas com chuvas bem distribuídas ou com solos mal drenados. O capim-pensacola apresentou alta tolerância ao sombreamento, mas baixa capacidade produtiva, não sendo recomendado para a região. O Arachis pintoi cv. Belmonte demonstrou maior capacidade produtiva e tolerância ao sombreamento que as demais leguminosas.

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Publicado

2004-03-01

Como Citar

de Andrade, C. M. S., Valentim, J. F., Carneiro, J. da C., & Vaz, F. A. (2004). Crescimento de gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais sob sombreamento. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 39(3), 263–270. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6766

Edição

Seção

ZOOTECNIA