Diplóides (AA) de bananeira submetidos ao estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6803Palavras-chave:
Musa, salinidade, isoenzimasResumo
No Nordeste do Brasil a salinização dos solos é um dos fatores limitantes na produção de bananeira. Estudos quanto à tolerância à salinidade em diplóides de bananeira são importantes para programas de melhoramento genético. Esse trabalho objetivou avaliar os efeitos da salinidade utilizando variáveis químicas e de crescimento, e quantificar, mediante padrões isoenzimáticos, a diversidade genética entre seis genótipos diplóides (AA), associando-os à tolerância à salinidade. As plantas foram tratadas durante 21 dias com 0, 50 e 100 mM de NaCl, num delineamento experimental inteiramente casualizado. Os diplóides Lidi e Calcuttá apresentaram maiores reduções na área foliar e fortes sintomas de toxidez associados aos maiores acúmulos de Na+ e Cl- no limbo. Os genótipos Borneo e SNº/2 apresentaram discretos sintomas de toxidez e, como o genótipo M-53, demonstraram habilidade de evitar a translocação excessiva de Na+ e Cl- para as folhas preservando o aparelho fotossintético. Nos diplóides SNº/2 e M-53 foi detectada uma banda específica (Po-6) do sistema peroxidase, sob condições de estresse salino. Associando as características isoenzimáticas com as de crescimento, sintomatologia, análise mineral e grau de similaridade genética entre os genótipos, os dendrogramas construídos separam os genótipos mais tolerantes (SNoº2 e M-53) dos mais sensíveis (Lidi e Calcuttá).Downloads
Publicado
2004-06-01
Como Citar
Gomes, E. W. F., Willadino, L., Martins, L. S. S., Silva, S. de O. e, Camara, T. R., & Meunier, I. M. J. (2004). Diplóides (AA) de bananeira submetidos ao estresse salino. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 39(6), 525–531. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6803
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL