Atividade de lipoxigenases durante o desenvolvimento da raiz e do nódulo de plantas de soja

Autores

  • Tatiana Góes Junghans
  • Maria Goreti de Almeida Oliveira
  • Maurilio Alves Moreira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6818

Palavras-chave:

Glycine max, linhagem triplo nula, nodulação

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar lipoxigenases de raízes e nódulos de plantas de soja da variedade Doko e da linhagem triplo nula derivada, desprovida das lipoxigenases da semente, com e sem inoculação de Bradyrhizobium elkanii. A atividade de lipoxigenase foi avaliada em raízes coletadas aos 3, 5, 9, 13, 18 e 28 dias após a inoculação e em nódulos coletados aos 13, 18 e 28 dias após a inoculação. Os perfis de pH-atividade de raiz e nódulo sugerem que o “pool” de lipoxigenases expresso nesses órgãos não difere nos dois genótipos. A atividade de lipoxigenases nas raízes de Doko e Doko triplo nula, com e sem inoculação, declinou com o passar do tempo. A maior atividade de lipoxigenases no início de formação da raiz sugere o envolvimento desta enzima no crescimento e desenvolvimento deste órgão. Nos nódulos houve um aumento acentuado na atividade de lipoxigenase aos 28 dias após a inoculação. Dois grupos de mobilidade com aproximadamente 94 e 97 kDa foram encontrados nos “immunoblottings” para lipoxigenases de raiz e de nódulo.

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Publicado

2004-07-01

Como Citar

Junghans, T. G., Oliveira, M. G. de A., & Moreira, M. A. (2004). Atividade de lipoxigenases durante o desenvolvimento da raiz e do nódulo de plantas de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 39(7), 625–630. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6818

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL