Atividade de peroxidase e polifenoloxidase na resistência do feijão à antracnose
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6820Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris, Colletotrichum lindemuthianum, resistência sistêmica adquiridaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das enzimas peroxidase e polifenoloxidase na resistência à antracnose de quatro cultivares de feijão. Plântulas de feijão foram pulverizadas com ácido salicílico e com a raça delta de Colletotrichum lindemuthianum (fungo indutor) e submetidas à inoculação do patótipo virulento 33/95 de C. lindemuthianum três dias após a aplicação do fungo indutor e do ácido salicílico. Essas plantas foram avaliadas quanto à atividade enzimática e teores de fenóis, três dias após a aplicação do fungo indutor e cinco dias após a inoculação do patótipo virulento. Acréscimos nas atividades dessas enzimas foram maiores nos tratamentos com ácido salicílico e fungo indutor em todas as cultivares. Maiores estímulos nas atividades enzimáticas foram observados nas cultivares com maior resistência à doença. Constatou-se o aparecimento de uma isoperoxidase nos tratamentos com fungo indutor, ácido salicílico, após inoculação do patótipo virulento, e na testemunha, nas cultivares AB 136, Rio Tibagi e Macanudo. Houve correlação positiva entre as atividades da peroxidase e da polifenoloxidase, os teores de compostos fenólicos e a resistência à antracnose.Downloads
Publicado
2004-07-01
Como Citar
Campos, Ângela D., Ferreira, A. G., Hampe, M. M. V., Antunes, I. F., Brancão, N., da Silveira, E. P., … Augustin, E. (2004). Atividade de peroxidase e polifenoloxidase na resistência do feijão à antracnose. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 39(7), 637–643. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2004.v39.6820
Edição
Seção
FITOPATOLOGIA