Manejo da pastagem de azevém, contaminação larval no pasto e infecção parasitária em ovinos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.690Palavras-chave:
Haemonchus, Trichostrongylus, cordeiro, epidemiologia, método de pastejo, oferta de forragemResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo da pastagem de azevém sobre o risco de reinfecção parasitária. Foram utilizadas duas ofertas (10 e 20 kg de matéria seca por 100 kg de peso vivo)em dois métodos de pastejo (lotação contínua e intermitente). A infestação parasitária no mantilho e nos diferentes estratos da forragem foi avaliada nos estratos: acima de 15, 10–15, 5–10, 2,5–5 e 0–2,5 cm; a carga parasitária no animal foi avaliada por exames coproparasitológicos; e a seletividade da dieta foi avaliada com
afi lhos marcados. Independentemente do método, a densidade larval aumentou do topo para a base do dossel forrageiro. No entanto, entre os estratos aptos ao pastejo foram observadas diferenças na oferta de 20% do peso vivo. A oferta infl uenciou o número de larvas recuperadas na forragem e a infecção no animal para ambos os gêneros de parasitas Haemonchus spp. e Trichostrongylus spp. A maior oferta proporcionou maior contaminação larval e infecção nos ovinos, porém na oferta de 10% do peso vivo, a quantidade de larvas presentes no pasto foi menor em lotação contínua, mas a carga parasitária no animal foi semelhante à da lotação rotacionada, independentemente do método de pastejo.
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Publicado
2008-10-31
Como Citar
Pegoraro, E. J., Poli, C. H. E. C., Carvalho, P. C. de F., Gomes, M. J. T. de M., & Fischer, V. (2008). Manejo da pastagem de azevém, contaminação larval no pasto e infecção parasitária em ovinos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(10), 1397–1403. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.690
Edição
Seção
VETERINÁRIA