Adubação nitrogenada suplementar tardia em soja cultivada em latossolos do Cerrado
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.693Palavras-chave:
<i>Bradyrhizobium japonicum, Glycine max</i>, enchimento de grãos, fertilizantes nitrogenados, fixação biológica de nitrogênio, pré-florescimentoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar se a adubação nitrogenada, nos estádios de pré-florescimento (R1) e início do enchimento de grãos (R5), interfere na produtividade e na nodulação da soja. O estudo foi realizado por sete anos, em Latossolo Vermelho-Amarelo argiloso e, por quatro anos, em Latossolo Vermelho argiloso, ambos com populações estabelecidas de Bradyrhizobium. Foram conduzidos 15 ensaios, em plantio direto ou convencional, com os seguintes tratamentos: inoculação-padrão (IP) com B. japonicum; IP + 200 kg ha-1 de N (uréia) parcelados em 50% na semeadura e 50% em R1; IP + 50 kg ha-1 de N (nitrato de amônio) em R1; IP + 50 kg ha-1 de N (sulfato de amônio) em R1; IP + 50 kg ha-1 de N (nitrato de amônio) em R5; e IP + 50 kg ha-1 de N (sulfato de amônio) em R5. A aplicação de 200 kg ha-1 de N prejudicou a nodulação. Em apenas dois ensaios, houve resposta à aplicação de N, no entanto, sem retorno econômico ao produtor. A adubação nitrogenada tardia, no cultivo da soja com inoculação, em latossolos do Cerrado, não se justifica economicamente, em nenhum dos sistemas de cultivo avaliados, independentemente da fonte de N utilizada.Downloads
Publicado
2008-10-28
Como Citar
Mendes, I. de C., Junior, F. B. dos R., Hungria, M., Sousa, D. M. G. de, & Campo, R. J. (2008). Adubação nitrogenada suplementar tardia em soja cultivada em latossolos do Cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(8), 1053–1060. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.693
Edição
Seção
MICROBIOLOGIA