Adequação de doses de nitrogênio em milho com base em indicadores de solo e de planta

Autores

  • Lisandro Rambo Syngenta Seeds Ltda
  • Paulo Regis Ferreira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mércio Luiz Strieder Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Carla Andreá Delatorre Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Cimélio Bayer Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Gilber Argenta Syngenta Seeds Ltda

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.7

Palavras-chave:

<i>Zea mays</i>, adubação de cobertura, nitrogênio na planta, nitrogênio no solo, rendimento de grãos, teor de clorofila.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi testar uma metodologia para determinar doses ótimas de N a serem aplicadas em cobertura, no estádio V6 do milho, com base em características de solo e de planta, e verificar quais os indicadores mais precisos para a predição da dose de N a ser aplicada. O experimento foi conduzido em Eldorado do Sul, RS, em dois anos agrícolas. Os tratamentos consistiram de cinco doses de N, aplicadas em duas épocas. Além do rendimento de grãos, determinaram-se, no estádio V6, o teor relativo de clorofila na folha, as massas de matéria seca da folha e da planta, o teor e a quantidade de N acumulados na folha e na planta, teores de nitrato, amônio e N mineral no solo. As características de planta foram mais eficientes para a predição da dose de N em cobertura no milho, nos dois anos agrícolas, do que as características de solo, com destaque para massa de matéria seca e N acumulado na planta, seguidas pelo teor relativo de clorofila na folha. É possível desenvolver ou adaptar a metodologia testada, para predição de doses ótimas de N em cobertura em milho, a partir de características de planta e de solo, desde que se possua uma rede de ensaios com uma curva de reposta a esse nutriente.

Biografia do Autor

Lisandro Rambo, Syngenta Seeds Ltda

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2000), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Participou do Programa de Bolsa de Doutorado Sanduíche no Exterior, realizando parte do seu doutorado no Eastern Cereal Oilseed Research Centre (ECORC) em Ottawa, Canadá (2004). Atualmente atua na área de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos da empresa SYNGENTA SEEDS. Tem experiência na área agronômica, com ênfase em Fisiologia e Manejo de Plantas Cultivadas, atuando principalmente nos seguintes temas: soja, milho, potencial de rendimento, arranjo de plantas, nutrição de plantas (nitrogênio).

Paulo Regis Ferreira da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1970) , mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1972) e doutorado em Agronomia pela University Of Arkansas (1980) . Atualmente é Colaborador convidado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Agronomia , com ênfase em Fitotecnia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Arroz irrigado, Fisiologia, Práticas de manejo.

Mércio Luiz Strieder, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Obteve o grau de Engenheiro Agrônomo em 2004 e, em 2006, o de Mestre em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem experiência na área de produção animal, principalmente suínos e gado leiteiro e na condução de lavouras de milho e soja. Além disso, desde 1999 atua no desenvolvimento de pesquisas, com ênfase em fisiologia de plantas cultivadas. Tem atuado principalmente nos seguintes temas: fenologia, arranjo de plantas, manejo da adubação nitrogenada em cobertura, estudos com espécies de cobertura de solo, potencial de rendimento de grãos. Atualmente, é estudante de doutorado em Fitotecnia, desenvolvendo estudos com uma espécie vegetal modelo, Arabidopsis thaliana, avaliando aspectos relacionados a expressão gênica, transdução de sinal e respostas de mutantes à deficiência nutricional por fosfato.

Carla Andreá Delatorre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990) , mestrado em FISIOLOGIA VEGETAL pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (1993) e doutorado em Plant Biology pela University of California - Davis (2002) . Atualmente é Professor Adjunto II da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Botânica , com ênfase em Fisiologia Vegetal. Atuando principalmente nos seguintes temas: sinalização de deficiência de fósforo, Arabidopsis, seleção genética, nutrição.

Cimélio Bayer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduado em Engenharia Agronomica pela Universidade Federal de Santa Maria (1989), realizou seu Mestrado (1992) e Doutorado (1996) em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Pós-Doutorado pela Embrapa Instrumentação Agropecuária (1999-2000). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Solos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atuando no ensino e pesquisa em Manejo de Solos, com ênfase na dinâmica e qualidade da matéria orgânica no solo e fluxo de gases de efeito estufa em agroecossistemas.

Gilber Argenta, Syngenta Seeds Ltda

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (1996) , mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998) , doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e curso-tecnico-profissionalizante em Técnico Em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal de Sertão (1991) . Atualmente é Gerente Brasil de Desenvolvimento de Produtos da SYNGENTA SEEDS LTDA.. Tem experiência na área de Agronomia , com ênfase em Fitotecnia. Atuando principalmente nos seguintes temas: manejo das culturas, fisiologia, bioquímica, grandes culturas.

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Publicado

2008-08-04

Como Citar

Rambo, L., Silva, P. R. F. da, Strieder, M. L., Delatorre, C. A., Bayer, C., & Argenta, G. (2008). Adequação de doses de nitrogênio em milho com base em indicadores de solo e de planta. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(3), 401–409. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.7

Edição

Seção

NUTRIÇÃO MINERAL