Exigências térmicas, estimativa do número de gerações de Stenoma catenifer e comprovação do modelo em campo

Autores

  • Dori Edson Nava
  • Marinéia de Lara Haddad
  • José Roberto Postali Parra

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.7051

Palavras-chave:

Insecta, Lepidoptera, Elachistidae, broca-do-abacate, abacate

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia de Stenoma catenifer em diferentes temperaturas, determinar suas exigências térmicas, estimar o número de gerações para o Município de São Tomás de Aquino, MG e comprovar o modelo em campo. Para a determinação da duração, viabilidade, fecundidade, longevidade e exigências térmicas, criaram-se insetos em sementes de abacate cultivar Breda, em diferentes temperaturas, umidade relativa de 70±10% e fotófase de 14 horas. A duração das fases de desenvolvimento e do ciclo biológico (ovo-adulto) foi afetada pela temperatura, tendo sido maior nas temperaturas mais baixas; a viabilidade foi maior na faixa térmica de 18oC a 28oC. O limiar térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) para as fases de ovo, lagarta, pupa e período ovo-adulto foram de 9,1ºC e 82,3 GD; 8,3ºC e 398,4 GD; 10,1ºC e 164,7 GD e 8,9ºC e 644,5 GD, respectivamente. A temperatura influenciou a capacidade de postura e a longevidade de machos e fêmeas. Com base nas normais térmicas, os números de gerações anuais e por ciclo de produção de abacate foram de 7,8 e 5,1, respectivamente. A flutuação populacional de S. catenifer pode ser utilizada como um indicativo do número de gerações, baseada nas exigências térmicas da praga.

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Publicado

2005-10-01

Como Citar

Nava, D. E., Haddad, M. de L., & Parra, J. R. P. (2005). Exigências térmicas, estimativa do número de gerações de <i>Stenoma catenifer</i> e comprovação do modelo em campo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 40(10), 961–967. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.7051

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA