Mastite clínica em vacas leiteiras suplementadas com selênio e vitamina E

Autores

  • Juliana Jorge Paschoal
  • Marcus Antonio Zanetti
  • José Aparecido Cunha

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.7062

Palavras-chave:

antioxidante, pré-parto, qualidade do leite, suplementação oral

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do selênio e da vitamina E sobre a prevalência de mastite clínica em vacas da raça Holandesa. Oitenta vacas foram distribuídas em quatro tratamentos: controle e suplementação com 2,5 mg selênio dia-1, com 1.000 UI vitamina E dia-1 e com 2,5 mg selênio + 1.000 UI vitamina E dia-1. A suplementação foi iniciada 30 dias antes da provável data de parição, prolongando-se até o parto. Amostras do volumoso e do concentrado foram colhidas, quinzenalmente, para análise bromatológica completa e levantamento dos níveis de selênio. O sangue foi colhido antes do início da suplementação, no parto, 30 e 60 dias após o parto, para determinação dos níveis de selênio. O teste de Tamis e a análise clínica do úbere foram realizados semanalmente, para detecção de mastite até a décima segunda semana de lactação. Um mês após a suplementação, as vacas que receberam selênio apresentaram níveis séricos superiores (p < 0,05) ao grupo controle. A vitamina E e o selênio não afetaram a prevalência de mastite clínica, nas doze primeiras semanas de lactação, e não foi encontrada interação entre os dois elementos.

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Publicado

2005-10-01

Como Citar

Paschoal, J. J., Zanetti, M. A., & Cunha, J. A. (2005). Mastite clínica em vacas leiteiras suplementadas com selênio e vitamina E. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 40(10), 1043–1046. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.7062

Edição

Seção

NOTAS CIENTÍFICAS