Biomassa microbiana, colóides orgânicos e nitrogênio inorgânico durante a vermicompostagem de diferentes substratos

Autores

  • Adriana Maria de Aquino
  • Dejair Lopes de Almeida
  • José Guilherme Marinho Guerra
  • Helvécio De-Polli

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.7069

Palavras-chave:

Oligochaeta, minhocas, vermicomposto, maturidade do composto

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar as modificações que ocorrem no substrato durante a vermicompostagem, utilizando-se biomassa microbiana, formas de N mineral, relação C/N e colóides orgânicos totais. As seguintes misturas foram utilizadas como substratos para a vermicompostagem: esterco, esterco + bagaço na proporção de 1:1, e esterco + bagaço + guandu na proporção de 2:1:1. As misturas foram feitas com base em volume e acondicionadas em canteiros de 0,4 m3. Trezentas minhocas da espécie Eisenia foetida e 100 da Eudrilus eugeniae foram introduzidas em cada canteiro. A cada 20 dias, aproximadamente, num total de 126 dias, foram realizadas as amostragens para a realização das análises. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com três repetições em esquema fatorial de 3x8 (três substratos e oito épocas de amostragens). As modificações na biomassa microbiana, quociente metabólico e o conteúdo de nitrato e amônio, não possibilitaram caracterizar a época da maturidade dos vermicompostos. O esterco leva cerca de 70 dias para apresentar relação C/N estável, o esterco + bagaço e o esterco + bagaço + guandu levam 90 dias. A determinação dos colóides orgânicos totais é bastante simples, mas não possibilita caracterizar a maturidade dos vermicompostos.

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Publicado

2005-11-01

Como Citar

de Aquino, A. M., de Almeida, D. L., Guerra, J. G. M., & De-Polli, H. (2005). Biomassa microbiana, colóides orgânicos e nitrogênio inorgânico durante a vermicompostagem de diferentes substratos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 40(11), 1087–1093. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.7069

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA