Produção, qualidade e conservação de tomates heterozigotos nos locos alcobaça, nonripening e ripening inhibitor
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2005.v40.7085Palavras-chave:
Lycopersicon esculentum, firmeza de frutos, melhoramento genético, mutantes de amadurecimento, tomate longa-vidaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os atributos de produtividade, qualidade e conservação pós-colheita de tomates, para comparar os efeitos promovidos pelos alelos alcobaça (norA), nonripening (nor) e ripening inhibitor (rin) em heterozigose, isoladamente ou em duplas combinações, sobre frutos de tomateiros híbridos. Foram avaliados dez tratamentos: sete híbridos experimentais quase-isogênicos, com background FloraDade x Tropic de genótipos nor+/norA, rin+/rin, nor+/nor, nor/norA, nor+/norA rin+/rin e nor+/nor rin+/rin; e três testemunhas comerciais (Floradade, Tropic e Carmen F1). Contrariamente aos genótipos rin+/rin e nor+/nor, o genótipo nor+/norA não prolongou, significativamente, a firmeza dos frutos em pós-colheita. Os genótipos duplo-mutantes norA/nor, nor+/norA rin+/rin e nor+/nor rin+/rin foram eficientes em atrasar a perda de firmeza e a evolução da coloração dos frutos; os efeitos dos locos nor+/norA e rin+/rin, juntos, sofreram desvios significativos em relação à soma dos efeitos desses locos, quando atuaram separadamente, no sentido de intensificarem esses atrasos. O uso de híbridos heterozigotos, nas duplas combinações entre os locos norA, nor e rin, mostrou-se vantajoso por propiciar frutos firmes, com maior extensão da vida pós-colheita, em comparação com o uso dos híbridos portadores desses locos isoladamente. A qualidade dos frutos duplo-mutantes não foi limitada pelo atraso na evolução da coloração vermelha.