Enzimas digestivas exógenas na alimentação de juvenis de tambaqui

Autores

  • Érica da Silva Santiago Nunes
  • Bruno Adan Sagratzki Cavero
  • Manoel Pereira-Filho
  • Rodrigo Roubach

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7117

Palavras-chave:

Colossoma macropomum, piscicultura, nutrição de peixes, amilase, lipase, protease

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição na ração das enzimas digestivas exógenas amilase, lipase e protease sobre o desempenho de tambaqui, em três experimentos independentes. Em cada experimento foi avaliado o efeito da inclusão de uma enzima na ração em diferentes porcentagens: 0,0, 0,05, 0,1 e 0,2%, cada uma com quatro repetições, com 28 dias de duração. Foram realizadas biometrias do peso inicial, para homogeneização da amostra, e do peso final a fim de verificar o efeito dos tratamentos sobre o desempenho dos peixes. Em cada unidade experimental foram estocados dez peixes, alimentados duas vezes ao dia (8 e 14h) até a saciedade aparente, com ração comercial extrusada com 28% de proteína bruta, triturada, adicionada de enzima e depois peletizada. Ao final do experimento, o ganho de peso, a conversão alimentar aparente e o crescimento específico dos peixes, apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos. As enzimas exógenas amilase a 0,05% e lipase a 0,2% na ração influenciaram o desempenho zootécnico de juvenis de tambaqui. A adição de protease exógena não apresenta a mesma influência.

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Publicado

2006-01-01

Como Citar

Nunes, Érica da S. S., Cavero, B. A. S., Pereira-Filho, M., & Roubach, R. (2006). Enzimas digestivas exógenas na alimentação de juvenis de tambaqui. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(1), 139–143. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7117

Edição

Seção

PISCICULTURA