Uso de solaria na predição da densidade de ervas daninhas e da composição florística no sistema de semeadura direta

Autores

  • Pablo Antonio Calviño
  • Juan José Eyherabide

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7153

Palavras-chave:

solarização, emergência de ervas daninhas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de novo método, desenvolvido para predizer a densidade e a composição florística das comunidades de plantas daninhas. O método é baseado no uso de solaria (plástico transparente de 100 mm sobre o solo), a fim de estimular o aparecimento de ervas daninhas, e foi testado em Tandil, Argentina, de 1998 a 2001. O sistema envolve milho e girassol, em cultivos comerciais em semeadura direta. As principais espécies experimentadas foram Digitaria sanguinalis, Setaria verticillata e S. viridis, que responderam por 98% da comunidade nos três anos de experiência. Números altos de Tagetes minuta, Chenopodium album e Ammi majus estavam presentes em 2001. A comparação de comunidades de ervas daninhas sob solaria com comunidades fora de solaria indicou que o método é útil para predizer a presença e a densidade de espécies com densidades altas e baixas de indivíduos em áreas de 10 ha com o uso apenas de cinco solaria. Espécies com baixas densidades tornam o método particularmente útil para ajudar a decidir o uso ou não de herbicidas para evitar a contaminação da terra.

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Publicado

2006-03-01

Como Citar

Calviño, P. A., & Eyherabide, J. J. (2006). Uso de <i>solaria</i> na predição da densidade de ervas daninhas e da composição florística no sistema de semeadura direta. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(3), 409–413. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7153

Edição

Seção

FITOTECNIA