Fungitoxicidade de grupos químicos sobre Myrothecium roridum in vitro e sobre a mancha-de-mirotécio em algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7203Palavras-chave:
Gossypium hirsutum, germinação conidial, crescimento micelial, controle químicoResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a fungitoxicidade de produtos pertencentes aos grupos dos benzimidazóis, triazóis, estrobilurinas, isoftalonitrilas e ditiocarbamatos sobre a germinação conidial e o crescimento micelial in vitro de isolados de Myrothecium roridum e, in vivo, sobre a severidade da mancha-de-mirotécio em plantas de algodoeiro. Nos testes in vitro os fungicidas foram solubilizados em meio BDA, utilizando-se as concentrações de 0,1, 1, 10 e 100 mg L-1 de ingrediente ativo. A fungitoxidade dos produtos foi avaliada por meio da ED50 (dose necessária para inibir 50% da germinação conidial ou crescimento micelial). Em casa de vegetação, estimou-se a severidade da mancha-de-mirotécio pela porcentagem de área foliar lesionada nas plantas de algodoeiro tratadas antes (preventivo) e depois (curativo) da inoculação do patógeno. Os fungicidas tiofanato metílico, carbendazim, metconazol, tiofanato metílico + clorotalonil, piraclostrobina + epoxiconazol, piraclostrobina + metiram, triflostrobina + propiconazol e tebuconazol inibiram com alta eficácia (ED50<1 mg L-1), ou com eficácia (ED50 entre 1 e 10 mg L-1), a germinação conidial e o crescimento micelial in vitro de M. roridum. Os fungicidas piraclostrobina + epoxiconazol, tebuconazol, metconazol e azoxistrobina + ciproconazol são os mais eficazes em testes in vivo. O tratamento preventivo é mais eficaz que o curativo.Downloads
Publicado
2006-05-01
Como Citar
Silva, J. C. da, Meyer, M. C., Coutinho, W. M., & Suassuna, N. D. (2006). Fungitoxicidade de grupos químicos sobre <i>Myrothecium roridum</i> in vitro e sobre a mancha-de-mirotécio em algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(5), 755–761. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7203
Edição
Seção
FITOPATOLOGIA