Características seminais de touros Curraleiros e Holandeses submetidos à insulação escrotal
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7217Palavras-chave:
reprodução animal, sêmen bovino, degeneração testicular, conservação de recursos genéticosResumo
O objetivo deste trabalho foi comparar uma raça naturalizada brasileira com uma raça européia quanto à adaptação às altas temperaturas. Foram avaliados os efeitos da insulação escrotal, por 48 horas, nas características seminais de touros Curraleiros (n = 5) e Holandeses (n = 6). Uma seqüência de coletas de sêmen e avaliação andrológica dos touros foi realizada antes (duas coletas) e depois (nove coletas semanais) da insulação escrotal. A motilidade espermática progressiva teve queda significativamente menor na raça Curraleira (25%) do que na Holandesa (50%), no período pós-insulação, e retornou aos valores pré-insulação mais precocemente nos touros Curraleiros, aos 37 dias após a insulação escrotal. O vigor espermático nos Curraleiros (15,2%) teve queda menor do que nos Holandeses (47,8%). O número de espermatozóides por ejaculado caiu de forma similar nos dois grupos depois da insulação, respectivamente 67,9 e 79,4%, para Curraleiros e Holandeses, entre 16 e 23 dias após a insulação. A porcentagem de espermatozóides anormais atingiu valores máximos entre 16 e 30 dias após a insulação e foi maior aos 30 dias nos touros Holandeses (41,3±5,9%). Os touros Curraleiros são mais tolerantes aos efeitos da insulação escrotal nas características seminais do que os Holandeses.Downloads
Publicado
2006-05-01
Como Citar
Pezzini, T. G., Sartori, R., Silva, T. A. de S. N., McManus, C., & Mariante, A. da S. (2006). Características seminais de touros Curraleiros e Holandeses submetidos à insulação escrotal. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(5), 863–868. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7217
Edição
Seção
ZOOTECNIA