Mineralização do carbono orgânico em solos tratados com lodo de curtume

Autores

  • Alexandre Martin Martines
  • Cristiano Alberto de Andrade
  • Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7258

Palavras-chave:

resíduo orgânico, respiração basal, atividade microbiana

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a mineralização do carbono orgânico do lodo de curtume, aplicado em solos com diferentes classes texturais, de modo a caracterizar a cinética do processo de mineralização e auxiliar na elaboração de normas técnicas sobre o uso agrícola desse material. Foram conduzidos experimentos de incubação por 105 dias, em laboratório, utilizando-se três solos: Nitossolo Vermelho eutroférrico típico (NVef), Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico (LVAd) e Neossolo Quartzarênico órtico típico (RQo). O lodo de curtume utilizado nos experimentos foi composto de uma mistura, na proporção de 1:1, do lodo do caleiro e do lodo primário da estação de tratamento de efluentes, resultante da precipitação dos efluentes gerados no processo, com exceção dos efluentes que contêm cromo. As doses aplicadas (base seca) no NVef e LVAd foram equivalentes a 0, 6, 12, 24 e 36 Mg ha-1 e a 0, 3, 6, 12 e 24 Mg ha-1 no RQo. Não se observa prejuízo à atividade microbiana dos solos, avaliada por meio da respiração basal, e a mineralização do carbono adicionado por meio do lodo de curtume é intensa nos primeiros 15 a 20 dias de incubação.

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Publicado

2006-07-01

Como Citar

Martines, A. M., Andrade, C. A. de, & Cardoso, E. J. B. N. (2006). Mineralização do carbono orgânico em solos tratados com lodo de curtume. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(7), 1149–1155. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7258

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA