Fatores de risco na transmissão do lentivírus caprino pelo sêmen

Autores

  • Alice Andrioli
  • Aurora Maria Guimarães Gouveia
  • Almir de Sousa Martins
  • Raymundo Rizaldo Pinheiro
  • Diones Oliveira Santos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7282

Palavras-chave:

reprodução, PCR, artrite-encefalite caprina, transmissão

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença do DNA pró-viral do lentivírus caprino (LVC) em ejaculados de machos infectados naturalmente, e verificar a influência da lavagem do sêmen e da presença de inflamação testicular sobre a carga viral. Foram realizadas oito coletas de sêmen de sete reprodutores soropositivos para o LVC: quatro antes dos animais sofrerem dano testicular e quatro depois. Entre as coletas realizadas na mesma semana, em uma, o ejaculado era lavado, para retirada do plasma seminal, e na outra, não. O DNA pró-viral do LVC foi identificado pela reação em cadeia da polimerase Nested (PCR Nested), e pelo isolamento viral. O vírus foi isolado em 7,1% das amostras. A PCR identificou o DNA pró-viral em 35,7% do total das amostras: 17,9% nas amostras lavadas e 53,6% das amostras de sêmen integrais. O dano ao testículo permite maior fluxo do vírus para o sêmen, pois antes do dano, 21,4% das amostras foram positivas e pós-dano, 50%. A transmissão do LVC pelo sêmen de reprodutores caprinos é potencializada pela presença de inflamações testiculares e pelo fato de o sêmen criopreservado conter o LVC na forma infectante.

Downloads

Publicado

2006-08-01

Como Citar

Andrioli, A., Gouveia, A. M. G., Martins, A. de S., Pinheiro, R. R., & Santos, D. O. (2006). Fatores de risco na transmissão do lentivírus caprino pelo sêmen. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(8), 1313–1319. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7282

Edição

Seção

VETERINÁRIA