Ataque de mosca-branca, pulgões e tripes em repolho

Autores

  • Germano Leão Demolin Leite
  • Marcelo Picanço
  • Gulab Newandram Jham
  • Márcio Dionízio Moreira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7305

Palavras-chave:

Bemisia tabaci, Brevicoryne brassicae, Thrips tabaci, Brassica oleracea, temperatura, nonacosano

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar as relações entre predadores, parasitóides, composição química foliar, níveis de nitrogênio e de potássio foliar, pluviosidade, umidade relativa, insolação e temperatura média na intensidade de ataque de mosca-branca, pulgão e tripes em repolho. As populações de mosca-branca, pulgões e tripes tenderam a aumentar no final do cultivo ou apresentaram pico 40 dias depois do transplantio. As populações de mosca-branca e tripes tenderam a aumentar sob temperaturas mais elevadas. As populações de Cheiracanthium inclusum e Adialytus spp. dependiam das populações de mosca-branca e pulgões, respectivamente. Não se detectou efeito significativo entre os níveis foliares de K e nonacosano e a população de pulgões; entretanto, aumento nos níveis de N foliar resultou em menor população da praga. Não se detectou relação significativa entre os níveis foliares de N, K e nonacosano e as populações de mosca-branca e de tripes. Altos níveis foliares de nonacosano foram observados 40 dias depois do transplantio, e a umidade relativa correlacionou-se negativamente com os níveis de nonacosano. Inimigos naturais, especialmente o parasitóide Adialytus spp. e as aranhas, podem ser agentes de controle biológico eficazes de mosca-branca e pulgões em repolho. A temperatura pode aumentar as populações de mosca-branca e tripes.

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Publicado

2006-10-01

Como Citar

Leite, G. L. D., Picanço, M., Jham, G. N., & Moreira, M. D. (2006). Ataque de mosca-branca, pulgões e tripes em repolho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(10), 1469–1475. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7305

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA