Avaliação agronômica e econômica da aplicação de biossólido na produção de soja

Autores

  • Jorge Lemainski
  • José Eurípedes Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7306

Palavras-chave:

Glycine max, lodo de esgoto, nutrientes, fertilizante, análise econômica

Resumo

O objetivo deste trabalho foi definir parâmetros técnicos e econômicos do uso de biossólido como fertilizante para a soja. A resposta da soja à aplicação de biossólido úmido, nas doses 0, 7,5, 15, 30 e 45 Mg ha-1 foi comparada à resposta ao fertilizante mineral, aplicado em quantidades equivalentes de NPK, por dois anos de cultivo, em um Latossolo Vermelho distrófico argiloso. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com nove tratamentos e três repetições. Biossólido e fertilizante mineral foram aplicados somente antes do primeiro cultivo. Na dose de 30 Mg ha-1 de biossólido úmido, as produções de 3.602 e 3.183 kg ha-1 de grãos, no primeiro e segundo cultivo, respectivamente, evidenciaram o efeito imediato e residual do material, o que também foi observado na dose de 45 Mg ha-1. Em termos econômicos, a melhor relação benefício-custo (1,15) foi obtida na dose de 30 Mg ha-1. A eficiência agronômica dos tratamentos com biossólido, em média, foi 18% superior aos tratamentos com fertilizante mineral. Os resultados mostram a viabilidade agronômica e econômica do uso do biossólido em substituição ao fertilizante mineral, na produção de soja.

Downloads

Publicado

2006-10-01

Como Citar

Lemainski, J., & Silva, J. E. (2006). Avaliação agronômica e econômica da aplicação de biossólido na produção de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(10), 1477–1484. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7306

Edição

Seção

FERTILIZAÇÃO