Uso de poda verde, plásticos refletivos, antitranspirante e potássio na produção de pêssegos

Autores

  • Renato Trevisan
  • Flávio Gilberto Herter
  • Enilton Fick Coutinho
  • Emerson Dias Gonçalves
  • Carlos Augusto Posser Silveira
  • Cláudio José da Silva Freire

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7307

Palavras-chave:

Prunus persica, coloração da epiderme, preferência do consumidor

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar técnicas que viabilizem a produção de pêssegos de melhor qualidade, ao potencializar características externas como a coloração vermelha na epiderme e o tamanho, bem como características químicas relativas ao sabor. Num pomar comercial de pessegueiros da cultivar Maciel, no Município de Pelotas, RS, foram avaliados os efeitos da poda verde, o uso de dois tipos de plástico refletivo sob a copa das plantas, diferentes concentrações de cloreto de potássio (KCl) incorporado ao solo, com ou sem KCl via foliar e antitranspirante. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. O uso de 1.200 g de KCl via solo, combinado com 10 g de KCl via foliar e poda verde, produziu coloração vermelha mais intensa na epiderme dos pêssegos. O uso de 1.600 g de KCl no solo, combinado com poda verde, produziu pêssegos com maior peso médio, maior diâmetro e baixa acidez titulável. A cobertura do solo, sob a copa das plantas, com plástico de ráfia, combinado com poda verde, resultou num maior teor de sólidos solúveis totais nos frutos. O uso dessas práticas culturais, realizadas na pré-colheita, influencia positivamente a qualidade final das frutas de pessegueiro da cultivar Maciel.

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Publicado

2006-10-01

Como Citar

Trevisan, R., Herter, F. G., Coutinho, E. F., Gonçalves, E. D., Silveira, C. A. P., & Freire, C. J. da S. (2006). Uso de poda verde, plásticos refletivos, antitranspirante e potássio na produção de pêssegos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 41(10), 1485–1490. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2006.v41.7307

Edição

Seção

FRUTICULTURA