Resistência a benzimidazóis por Guignardia citricarpa

Autores

  • Maria Beatriz Calderan Rodrigues
  • Fernando Dini Andreote
  • Marcel Bellato Spósito
  • Carlos Ivan Aguillar-Vildoso
  • Welington Luiz Araújo
  • Aline Aparecida Pizzirani-Kleiner

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7571

Palavras-chave:

mancha-preta dos citros, pinta-preta, tolerância a fungicidas, citricultura

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de Guignardia citricarpa aos fungicidas carbendazim e piraclostrobina, por meio de avaliação do crescimento em meio de cultura, decomposição de tecido foliar e produção de corpos de frutificação. Para isso, o fungo G. citricarpa foi isolado de lesões de frutos de laranja (Citrus sinensis), produzidos em área com intensa aplicação de fungicida. Os isolados obtidos foram avaliados quanto à sensibilidade aos fungicidas piraclostrobina e carbendazim, nas dosagens de 0,5, 1 e 2 mg mL-1 de i.a., para se verificar o efeito da pressão de seleção causada pelo uso destes compostos em áreas citrícolas. Embora tenha sido observada redução efetiva no número de estruturas reprodutivas e na decomposição de folhas e frutos infectados com G. citricarpa, após a aplicação dos fungicidas, 7,5% dos isolados avaliados sobre meio de cultura apresentaram resistência a esse fungicida, o que indica que pode ocorrer seleção de isolados resistentes no campo. Para a piraclostrobina não foi observada resistência, o que indica que pode ser um composto alternativo para ser utilizado de forma alternada com carbendazim, para diminuir as chances de ocorrência de resistência do patógeno.

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Publicado

2007-03-01

Como Citar

Rodrigues, M. B. C., Andreote, F. D., Spósito, M. B., Aguillar-Vildoso, C. I., Araújo, W. L., & Pizzirani-Kleiner, A. A. (2007). Resistência a benzimidazóis por <i>Guignardia citricarpa</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 42(3), 323–327. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7571

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA