Estratégias de amostragem e estabelecimento de coleções nucleares

Autores

  • Edmar Soares de Vasconcelos
  • Cosme Damião Cruz
  • Leonardo Lopes Bhering
  • Adésio Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7595

Palavras-chave:

coleção de germoplasma, coleção nuclear, intensidade de amostragem, coeficiente de coincidência, método de Tocher

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da intensidade de amostragem, do tamanho da coleção de germoplasma inicial e da variância da amostragem sobre a qualidade das respectivas coleções nucleares, quanto à representatividade das coleções iniciais. Foram simulados sete tamanhos de coleções iniciais e utilizadas seis intensidades de amostragem para estabelecimento de coleções nucleares, utilizando caracteres morfoagronômicos. Determinaram-se o número de grupos formados, o coeficiente de coincidência entre a coleção nuclear e a coleção inicial e o coeficiente de determinação dos acessos amostrados para comporem a coleção nuclear. Também foi proposto o uso de uma estratégia alternativa para estabelecer coleções nucleares, de forma a maximizar a diversidade entre os acessos. O tamanho da coleção inicial influencia a intensidade de amostragem empregada na obtenção da coleção nuclear. A amostragem de acessos pelo método de Tocher, com critério de aglomeração inverso, mostrou-se eficiente na obtenção de coleções nucleares. As diferentes magnitudes de variância das coleções iniciais não influenciaram os coeficientes de determinação (R2) nem os coeficientes de coincidência entre a coleção inicial e as respectivas coleções nucleares.

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Publicado

2007-04-01

Como Citar

Vasconcelos, E. S. de, Cruz, C. D., Bhering, L. L., & Ferreira, A. (2007). Estratégias de amostragem e estabelecimento de coleções nucleares. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 42(4), 507–514. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7595

Edição

Seção

GENÉTICA