Plântulas de soja 'Tracajá' expostas ao ozônio sob condições controladas

Autores

  • Patricia Bulbovas
  • Silvia Ribeiro de Souza
  • Regina Maria de Moraes
  • Flávio Luizão
  • Paulo Artaxo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7612

Palavras-chave:

Glycine max, poluição atmosférica, antioxidantes, trocas gasosas, crescimento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial, acúmulo de biomassa, trocas gasosas e defesas antioxidativas de soja 'Tracajá', cultivada na Região Amazônica, exposta ao ozônio sob condições controladas. Sementes germinadas em vasos foram levadas para duas câmaras, uma com ar filtrado (AF) e outra com ar filtrado mais 30 ppb de ozônio (AF + O3). Aos 10 e 20 dias após a semeadura, as trocas gasosas, crescimento em altura e acúmulo de biomassa foram medidos; aos 20 dias após a semeadura, as defesas antioxidativas (ácido ascórbico e superóxido dismutase) foram analisadas. Aos 10 dias após a semeadura, a fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, altura, área foliar e biomassa foram 16, 27, 11, 22, 29 e 18% menores, respectivamente, no tratamento AF + O3. Aos 20 dias após a semeadura, além dessas variáveis, comprimento da raiz, diâmetro do caule e razão raiz:parte aérea foram 10, 15 e 12% menores, respectivamente, apesar da concentração de ácido ascórbico e da atividade da superóxido dismutase terem aumentado. Plântulas de soja 'Tracajá' apresentam baixa tolerância à concentração de 30 ppb de ozônio.

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Publicado

2007-05-01

Como Citar

Bulbovas, P., Souza, S. R. de, Moraes, R. M. de, Luizão, F., & Artaxo, P. (2007). Plântulas de soja ’Tracajá’ expostas ao ozônio sob condições controladas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 42(5), 641–646. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7612

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL