Fluxo gênico em soja geneticamente modificada e método para sua detecção

Autores

  • Welison Andrade Pereira
  • Marcos Paiva Del Giúdice
  • José Eustáquio de Souza Carneiro
  • Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias
  • Aluízio Borém

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7658

Palavras-chave:

Glycine max, polinização cruzada, organismo geneticamente modificado

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar métodos para detecção de sementes de soja tolerante ao glifosato e o fluxo gênico de uma cultivar transgênica para uma convencional, em Florestal e Viçosa, MG. Para adequar método de detecção, foi conduzido experimento comparativo entre cinco bioensaios, dos quais se destacou o teste de germinação em substrato umedecido com solução do glifosato. O experimento de fluxo gênico foi instalado em campo, no esquema de quadrados concêntricos. No centro, foi plantada a cultivar tolerante ao glifosato (fonte de pólen). À sua volta, foi semeada a cultivar sensível (receptora do pólen). No estádio R8, foram colhidas sementes das laterais dos quadrados, em distâncias variadas da fonte de pólen: 0,5, 1, 2, 4 e 8 m. Amostras de 900 sementes, por fileira, foram avaliadas pelo teste de germinação em substrato umedecido com solução de glifosato a 0,06%. Plântulas tolerantes ao glifosato indicaram fecundação cruzada. As maiores porcentagens de hibridação – 1,27% em Florestal e 0,25% em Viçosa – ocorreram a 0,5 m de distância, entre fonte e receptor de pólen, e essas taxas aproximaram-se de zero às distâncias de 2,26 e 1,16 m, para Florestal e Viçosa, respectivamente.

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Publicado

2007-07-01

Como Citar

Pereira, W. A., Giúdice, M. P. D., Carneiro, J. E. de S., Dias, D. C. F. dos S., & Borém, A. (2007). Fluxo gênico em soja geneticamente modificada e método para sua detecção. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 42(7), 999–1006. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2007.v42.7658

Edição

Seção

GENÉTICA