Umidade e congelamento de grãos de amaranto e sua capacidade de expansão térmica
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.7940Palavras-chave:
Amaranthus cruentus, composição química, pipocamento, propriedades físicasResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do teor de umidade, da temperatura de armazenamento e do momento da hidratação de grãos de amaranto (Amaranthus cruentus L.) sobre sua capacidade de expansão térmica, bem como comparar as composições químicas de grãos crus e pipocados. Os atributos diâmetro médio ponderado, volume de expansão, densidade, rendimento, quantidade descartada e tempo de residência de grãos da variedade BRS Alegria foram avaliados de acordo com três teores de umidade (9,5, 11,5 e 13,5%), duas formas de armazenamento, temperatura ambiente de ±28°C e congelado a -18°C, e dois momentos de hidratação, antes e após congelamento. Utilizou-se chapa metálica aquecida a 215°C para pipocar os grãos. Grãos congelados com umidade de 13,5% tiveram maior diâmetro médio ponderado e volume de expansão, e menor densidade e tempo de residência. A umidade de 13,5% proporcionou os maiores rendimentos e expansão dos grãos. O armazenamento a -18°C produziu pipocas maiores e mais leves do que em condições ambientais. As pipocas apresentaram redução nos teores de proteínas e fibras insolúveis e aumento nos de lipídeos e fibras solúveis, em relação ao grão cru. O congelamento dos grãos a -18ºC e sua hidratação a 13,5% de umidade favorecem o pipocamento de grãos de amaranto, com produção de pipocas de melhor qualidade.Downloads
Publicado
2011-01-27
Como Citar
Bianchini, M. das G. de A., & Beléia, A. D. P. (2011). Umidade e congelamento de grãos de amaranto e sua capacidade de expansão térmica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 45(8), 917–924. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.7940
Edição
Seção
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS