Recuperação do nitrogênio das fontes sulfato e nitrato de amônio pelo milho em sistema semeadura direta

Autores

  • Anderson Lange
  • Waldo Alejandro Ruben Lara Cabezas
  • Paulo César Ocheuze Trivelin

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.7968

Palavras-chave:

<i>Glycine max, Zea mays</i>, épocas de aplicação, nitrogênio recuperado na planta, pré-semeadura

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das épocas de parcelamento do nitrogênio suplementar à semeadura, nas concentrações foliares e na produtividade de grãos do milho, cultivado após dois anos de soja, e quantificar a recuperação do nitrogênio do fertilizante, pela técnica da diluição isotópica (15N). Os tratamentos constaram da aplicação de 70 kg ha-1 de nitrogênio, como dose suplementar à adubação de semeadura do milho em épocas distintas: na semeadura da aveia-preta; oito dias antes da semeadura do milho; em cobertura, quando as plantas tinham quatro a cinco folhas; e em cobertura quando as plantas tinham sete a oito folhas. Não há diferença para as concentrações foliares e produtividade de grãos, quando se aplica nitrogênio suplementar à adubação de semeadura ou não, independentemente da época de aplicação, após o cultivo de soja por dois anos, em área de sistema semeadura direta. A recuperação do nitrogênio é superior no compartimento planta inteira, quando aplicado em cobertura, em relação à aplicação em pré-semeadura. O parcelamento do nitrogênio em cobertura não melhora a recuperação do fertilizante em relação a uma única aplicação.

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Publicado

2008-01-01

Como Citar

Lange, A., Cabezas, W. A. R. L., & Trivelin, P. C. O. (2008). Recuperação do nitrogênio das fontes sulfato e nitrato de amônio pelo milho em sistema semeadura direta. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(1), 123–130. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.7968

Edição

Seção

SOLOS