Digestibilidade aparente de dietas práticas com diferentes relações energia: proteína em juvenis de pirarucu

Autores

  • Eduardo Akifumi Ono
  • Érica da Silva Santiago Nunes
  • Jimmy Carlos Campos Cedano
  • Manoel Pereira Filho
  • Rodrigo Roubach

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.7986

Palavras-chave:

<i>Arapaima gigas</i>, energia bruta, nutrição de peixes, proteína

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a digestibilidade aparente de nutrientes e energia de dietas para juvenis de pirarucu, Arapaima gigas. Foram testadas oito dietas, contendo quatro relações energia:proteína (11, 10,1, 9, 8 kcal energia digestível por grama de proteína bruta) e duas fontes de energia não-protéica (óleo de soja e gordura de aves), em esquema fatorial 4x2, com três repetições. Foram estocados 240 juvenis de pirarucu com peso de 96,8±2,3 g, distribuídos em 24 tanques cilíndricos com fundo cônico, adaptados para a coleta de fezes (sistema Guelph modificado). Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia até a saciedade aparente com as dietas experimentais contendo 0,5% de óxido de cromo, como marcador inerte para determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente. As dietas com a relação energia:proteína de 9 kcal energia digestível por grama de proteína bruta apresentaram os menores coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta e extrativo não nitrogenado. O maior coeficiente de digestibilidade aparente da gordura foi obtido com o uso do óleo de soja. A relação energia:proteína na dieta influencia os coeficientes de digestibilidade aparente dos macronutrientes e energia no pirarucu.

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Publicado

2008-02-01

Como Citar

Ono, E. A., Nunes, Érica da S. S., Cedano, J. C. C., Filho, M. P., & Roubach, R. (2008). Digestibilidade aparente de dietas práticas com diferentes relações energia: proteína em juvenis de pirarucu. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(2), 249–254. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.7986

Edição

Seção

PISCICULTURA