Exigências térmicas e estimativas do número de gerações de ortézia dos citros criadas em limão‑cravo

Autores

  • Ademir Diniz Neves ESALQ/USP
  • Marinéia de Lara Haddad ESALQ/USP
  • Neide Graciano Zério ESALQ/USP
  • José Roberto Postali Parra ESALQ/USP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.8219

Palavras-chave:

Praelongorthezia praelonga, citros, desenvolvimento, temperatura

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar as exigências térmicas para o desenvolvimento de ortézia dos citros (Praelongorthezia praelonga) e estimar o número de gerações por ano nos municipios de Bauru, Barretos, São José do Rio Preto, Bebedouro, Avaré, Araraquara, Itapetininga e Limeira, no Estado de São Paulo. Para a determinação da duração das fases de ovo e ninfa, e de suas exigências térmicas, criaram-se insetos em mudas de limão-cravo (Citrus limonia) a 18, 20, 22, 25, 28, 30 e 32°C, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 14 horas. A duração das fases de desenvolvimento e do ciclo biológico (ovo-adulto) foi afetada pela temperatura, tendo sido maior nas temperaturas mais baixas. O limiar térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) para as fases ovo, ninfa e período ovo-adulto foram 6,16°C e 398,40 graus-dia (GD), 12,10°C e 374,50 GD, e 10,28°C e 735,29 GD, respectivamente. Com base nas médias de temperatura do ar dos diferentes municípios avaliados, o número de gerações por ano varia de 4,99 a 6,60.

Biografia do Autor

Ademir Diniz Neves, ESALQ/USP

Departamento de Entomologia e Acarologia

Laboratório de Biologia de Insetos

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Publicado

2011-01-27

Como Citar

Neves, A. D., Haddad, M. de L., Zério, N. G., & Parra, J. R. P. (2011). Exigências térmicas e estimativas do número de gerações de ortézia dos citros criadas em limão‑cravo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 45(8), 791–796. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.8219

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA