Variáveis que influenciam a produção de celulases e xilanase por espécies de Aspergillus

Autores

  • Marilia Ribeiro Sales Universidade Federal de Pernambuco
  • Rosemery Batista de Moura Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Tatiana Souza Porto Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Gorete Ribeiro de Macedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Ana Lúcia Figueiredo Porto Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.8583

Palavras-chave:

Aspergillus aculeatus, Aspergillus phoenicis, bagaço de cana-de-açúcar, celobiase, endoglucanase, exoglucanase

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar as variáveis que influenciam a produção simultânea de celulases e xilanase por Aspergillus aculeatus URM 4953 e A. phoenicis URM 4924, com uso de bagaço de cana-de-açúcar como substrato. As variáveis avaliadas foram pH inicial, tempo de cultivo, concentração do substrato, agitação, concentração do inóculo, temperatura, tipo de bagaço de cana-de-açúcar e espécie de Aspergillus. Foi utilizado o planejamento fatorial fracionário 28-4, com três repetições no ponto central. Todas as variáveis analisadas influenciaram a produção de pelo menos uma das enzimas. As maiores atividades enzimáticas observadas foram: celulases totais, 0,45 UI mL-1; endoglucanase, 0,60 UI mL-1; exoglucanase, 0,17 U mL-1; celobiase 6,42 UI mL-1; e xilanase, 30,05 U mL-1. As melhores condições para produção das enzimas foram: pH 6,0; tempo de cultivo de 168 horas; bagaço de cana-de-açúcar residual como substrato; e A. aculeatus URM 4953, que produziu as celulases e a xilanase simultaneamente. As variáveis que influenciam a produção simultânea das celulases e xilanase são pH, tempo de cultivo, tipo de bagaço de cana-de-açúcar e espécie de Aspergillus.

Biografia do Autor

Marilia Ribeiro Sales, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas da UFPE. Mestre em Ciências Biológicas PPGCB-UFPE (2010), Licenciada em Ciências Biológicas (UNICAP) e Bacharela em Ciências Biológicas (UFRPE). Desenvolve pesquisa no Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami/UFPE e Laboratório de Tecnologia de Bioativos/UFRPE. Possui experiência na área de Bioquímica, Microbiologia Aplicada e Biotecnologia.

Rosemery Batista de Moura, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Bióloga pela UFRPE. Desenvolve pesquisa no  Laboratório de Tecnologia de Bioativos/UFRPE.

Tatiana Souza Porto, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), mestrado em Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica pela Universidade de São Paulo (2004), doutorado em Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica pela Universidade de São Paulo (2008) e realizou doutorado sandwiche na Universita Degli Studi Di Genova (2007). Atualmente é revisor da Enzyme and Microbial Technology, Brazilian Journal of Microbiology e Process Biochemistry , Pós-doutorado na Universidade Federal Rural de Pernambuco onde é Professor colaborador da pós-graduação em Biociência Animal e desenvolve pesquisasno Laboratório de Tecnologia de Bioativos (LABTECBIO) -UFRPE e no Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) - UFPE. Tem experiência na área de Biotecnologia, com ênfase em bioquímica de macromoléculas, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de produtos biotecnológicos, purificação de proteínas em sistemas de duas fases aquosas, microbiologia aplicada e enzimologia.

Gorete Ribeiro de Macedo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1978), mestrado em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (1982) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Processos Bioquímicos, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de enzimas, bioetanol, biossurfactantes, obtenção de oligossacarídeos por via fermentativa, cultivo de microrganismos recombinantes, tratamento biológico de resíduos líquidos e sólidos.Foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da UFRN(2001-2005) e está como coordenadora do Ponto focal RN do Doutorado em Biotecnologia- RENORBIO.

Ana Lúcia Figueiredo Porto, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Bolsista de Prudutividade 2 -CNPq. Possui graduação em Licenciatura Em Ciências Habilitação em Química pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1980), mestrado em Bioquímica pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), Doutorado Sanduiche na Universidade Técnica de Lisboa (1996) pelo doutorado em Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (1998). Atualmente é professora de Bioquímica do Departamento de Morfologia e Fisiologia da Universidade Federal de Pernambuco , atuando nos Programas de Pós-Graduação emBiociência Animal, Botânica e Ciência Veterinária e Doutorado em Biotecnologia da UFRPE e Ciências Biológicas da UFPE., Co-orientação no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica-USP. Tem experiência na área de Biotecnologia, com ênfase em Bioquímica dos Microorganismos e Processos Fermentativos e de Purificação por Sistemas de Duas Fases Aquosos , atuando na área de produção de enzimas, principalmente as hidrolíticas produzidas por microrganismos e extraídas de plantas. Atua como referee de várias revistas tais como: Journal of Membrane Science, Process Biochemistry, Ciência Rural, Journal Food and Technology, International Dairy Journal, Letter Applied Microbiology, Colloid and Surfaces B: Biointerfaces, pertercendo como membro do corpo editorial da International Journal of Biochemistrty and Biotechnology , Open Bioactive Compounds Journal e da Asian Journal of Biochemistry.

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Publicado

2011-01-28

Como Citar

Sales, M. R., Moura, R. B. de, Porto, T. S., Macedo, G. R. de, & Porto, A. L. F. (2011). Variáveis que influenciam a produção de celulases e xilanase por espécies de <i>Aspergillus</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 45(11), 1290–1296. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.8583

Edição

Seção

MICROBIOLOGIA