Interação entre genótipos e ambientes em diferentes tipos de híbridos de milho

Autores

  • Emiliano Fernandes Nassau Costa Universidade Federal de Lavras
  • João Cândido de Souza Universidade Federal de Lavras
  • José Luis Lima Universidade Federal de Lavras
  • Gustavo Andrade Cardoso Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.9366

Palavras-chave:

Zea mays, adaptabilidade, AMMI, estabilidade, ecovalência

Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho produtivo, a adaptabilidade e a estabilidade de híbridos simples, triplos e duplos de milho originados de um mesmo conjunto de linhagens. Foram avaliados 10 híbridos simples, 30 híbridos triplos e 15 híbridos duplos, além de nove híbridos comerciais utilizados como testemunhas. Utilizou-se o delineamento experimental látice triplo 8x8. Os experimentos foram avaliados em 12 ambientes. O caráter avaliado foi a produtividade de espigas corrigida para 13% de umidade. Realizaram-se as análises de variância individuais e conjunta e verificada a presença da interação genótipos x ambientes, procedeu-se à análise de estabilidade por meio da estimativa da ecovalência e do método AMMI (Additive Main Effects and Multiplicative Interaction). A produtividade média de híbridos simples, triplos e duplos, provenientes de um mesmo conjunto de linhagens, não diferiu estatisticamente, e a diferença de produtividade entre os melhores híbridos simples, duplos e triplos foi baixa (cerca de 10%), o que torna a análise de custo e benefício necessária para a escolha de cultivares para plantio comercial. Os híbridos duplos foram os que menos contribuíram para a interação genótipos x ambientes, seguidos pelos híbridos triplos e os simples. A metodologia utilizada permite identificar híbridos estáveis e produtivos em todos os tipos de milho avaliados.

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Publicado

2011-03-22

Como Citar

Costa, E. F. N., Souza, J. C. de, Lima, J. L., & Cardoso, G. A. (2011). Interação entre genótipos e ambientes em diferentes tipos de híbridos de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 45(12), 1433–1440. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2010.v45.9366

Edição

Seção

GENÉTICA