Poliploidização em ápices caulinares de bananeira e seus efeitos morfofisiológicos in vitro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.9466Palavras-chave:
Musa acuminata, antimitóticos, biotecnologia, colchicina, morfogênese, orizalinaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas morfofisiológicas de ápices caulinares de diploides de Musa acuminata submetidos à poliploidização in vitro. Foram avaliados os antimitóticos colchicina (0, 1,25, 2,5, 3,75 e 5 mmol L-1) e orizalina (0, 15, 22,5 e 30 µmol L-1), e dois tempos de poliploidização: 24 e 48 horas para colchicina, e 3 e 7 dias para orizalina. A aplicação de colchicina reduziu significativamente a sobrevivência e o número médio de brotos dos ápices. A orizalina teve um leve efeito negativo na sobrevivência dos ápices caulinares e influenciou positivamente o número médio de brotos por explante. Observou-se alta mortalidade e níveis acentuados de oxidação dos explantes primários tratados e regenerados, com ambos os antimitóticos. No entanto, a capacidade morfogenética dos explantes foi restabelecida após sucessivos subcultivos em meio fresco, e as brotações produzidas foram alongadas/enraizadas e aclimatizadas com sucesso. O uso de colchicina, nas concentrações de 1,25 e 3,75 mmol L-1, e de orizalina representam abordagens viáveis e práticas para programas de melhoramento da bananeira. Os efeitos morfofisiológicos observados in vitro são importantes para definir estratégias de indução de poliploidia em bananeira.Downloads
Publicado
2011-10-26
Como Citar
Silva Costa, F. H., Pasqual, M., Silva, S. de O. e, da Silva Neto, H. P., Amorim, E. P., & dos Santos-Serejo, J. A. (2011). Poliploidização em ápices caulinares de bananeira e seus efeitos morfofisiológicos in vitro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46(8), 805–813. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.9466
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL