Seleção de reprodutores de camarão livres da síndrome da mancha‑branca e da necrose infecciosa hipodermal e hematopoiética
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.9506Palavras-chave:
Litopenaeus vannamei, reprodução, epidemiologia, nested-PCRResumo
O objetivo deste trabalho foi selecionar reprodutores de Litopenaeus vannamei sobreviventes de um surto do vírus da síndrome da mancha-branca (WSSV), adaptados às condições locais e diagnosticados negativamente para WSSV e para o vírus da necrose infecciosa hipodermal e hematopoiética (IHHNV), e avaliar se esta extratégia é uma alternativa viável para produção em Santa Catarina. Foram selecionados fenotipicamente 800 machos e 800 fêmeas, de um viveiro. Análises de nested-PCR de 487 fêmeas e de 231 machos, sexualmente maduros, mostraram que 63% das fêmeas e 55% dos machos estavam infectados com IHHNV. Os animais livres de IHHNV foram testados para WSSV, e os considerados duplo negativos destinados à reprodução. As pós-larvas produzidas foram estocadas em nove berçários, para análise. Das 45 amostras, com 50 pós-larvas cada, apenas duas foram positivas para IHHNV e nenhuma para WSSV. Os lotes de pós-larvas diagnosticadas livres de vírus por nested-PCR foram encaminhados para seis fazendas. Foi realizada análise comparativa em viveiros de engorda, entre pós-larvas locais e pós-larvas do Nordeste do Brasil. Também foram analisados caranguejos (Chasmagnathus granulata), siris (Callinectes sapidus) e lebres do mar (Aplysia brasiliana), que são possíveis vetores dos vírus. A média de sobrevivência foi de 55% para as pós-larvas locais e de 23,4% para as pós-larvas do Nordeste. As lebres do mar apresentaram prevalência de 50% e os caranguejos de 67% de WSSV.Downloads
Publicado
2011-07-26
Como Citar
de Mello Junior, C. C., Delsol, G. Y. L., Motte, E., Escobar, V. A. C., Rey, P. F., Martins, M. L., … Maridueña, J. E. M. (2011). Seleção de reprodutores de camarão livres da síndrome da mancha‑branca e da necrose infecciosa hipodermal e hematopoiética. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46(5), 531–537. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.9506
Edição
Seção
MICROBIOLOGIA