Evidências de invernos mais curtos em regiões vitivinícolas do Rio Grande do Sul com base na temperatura mínima
DOI:
https://doi.org/10.31062/agrom.v27i1.26546Palavras-chave:
brotação, videira, horas de frioResumo
O ano de 2018 foi o quarto mais quente da história, ficando atrás apenas de 2016, 2017 e 2015, os mais quentes nesta ordem. O registro de temperaturas mais elevadas levantou a hipótese de que os invernos estão se tornando mais curtos. O presente trabalho tem por objetivo analisar os registros de temperaturas em três regiões vitivinícolas do estado do Rio Grande do Sul, caracterizando-se alterações na duração e intensidade do frio invernal, bem como identificar os possíveis impactos destas mudanças sobre o ciclo da videira nestes locais. Observou-se que as Tmin registradas em abril e em setembro foram mais elevadas que a média normal, nos municípios de Bento Gonçalves, Vacaria e Santana do Livramento, no estado do Rio Grande do Sul e que a intensidade do frio invernal, medida pelo acúmulo de HF ≤ 7,2 °C entre os meses de abril e setembro, não foi influenciada pela elevação da Tmin nos meses de abril e setembro.