Resistência mediada por aleloquímicos de genótipos de tomateiro à mosca-branca e ao ácaro-rajado

Autores

  • Vanisse de Fátima Silva Universidade Federal de Lavras
  • Wilson Roberto Maluf Universidade Federal de Lavras
  • Maria das Graças Cardoso Universidade Federal de Lavras
  • Álvaro Carlos Gonçalves Neto Universidade Federal de Lavras
  • Gabriel Mascarenhas Maciel Universidade Federal de Lavras
  • Daniela Aparecida Castro Nízio Universidade Federal de Lavras
  • Vânia Aparecida Silva Universidade Federal de Lavras

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.2088

Palavras-chave:

<i>Bemisia argentifolii, Lycopersicon esculentum, Tetranychus urticae</i>, aleloquímicos, resistência varietal, sesquiterpeno

Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar os graus de resistência à mosca-branca (Bemisia argentifolii) e ao ácaro-rajado (Tetranychus urticae) de híbridos de tomateiro resultantes do cruzamento entre linhagens com alto teor de zingibereno (ZGB) e linhagens com alto teor de acilaçúcar (AA), em contraste com as linhagens parentais e testemunhas comerciais. Foram avaliadas linhagens com altos teores de AA, linhagens com alto teor de ZGB, híbridos duplos heterozigotos ZGB+AA, híbridos heterozigotos para ZGB e híbridos heterozigotos para AA. Os acessos selvagens PI-127826 e LA-716 foram utilizados como testemunhas para alto teor de ZGB e AA, respectivamente, e os genótipos Débora Max e TOM-684 foram utilizados como testemunhas para baixo teor de ambos os aleloquímicos. Os genótipos foram submetidos ao teste de resistência à mosca-branca e ao teste de repelência ao ácaro. Os genótipos duplos heterozigotos apresentaram graus de resistência à mosca-branca superiores aos das testemunhas comerciais e inferiores aos das linhagens com alto ZGB ou com alto AA. Os genótipos duplos heterozigotos apresentaram maior repelência ao ácaro, em relação às testemunhas comerciais, e repelência semelhante à das linhagens com alto ZGB ou com alto AA. Não foi observado efeito sinérgico entre ZGB e AA nos genótipos duplos heterozigotos quanto à resistência à mosca-branca e repelência ao ácaro.

Biografia do Autor

Vanisse de Fátima Silva, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2003), Mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (Agroquímica/ Agrobioquímica, fevereiro de 2006) e Doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (Fitotecnia, fevereiro de 2009). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia atuando principalmente nos seguintes temas: plantas medicinais, produção e análise fisico-química de cachaça e olericultura.

Wilson Roberto Maluf, Universidade Federal de Lavras

Possui mestrado em Horticultura - Purdue University (1978) e doutorado em Horticultura - Purdue University (1980). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Lavras, bolsista de produtividade nível 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e acionista majoritário (sem atividade gerencial) - Hortiagro Sementes Ltda. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento genético de hortaliças visando a resistência a estresses bióticos e abióticos; produção de sementes de hortaliças

Maria das Graças Cardoso, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa, mestrado em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutorado em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995). Atualmente é Professor Associado II da Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Fitoquímica e Qualidade de Aguardente atuando principalmente nos seguintes temas: Fitoquímica (extração, caracterização e aplicações biológicas de óleos essenciais e extratos vegetais), Análises e melhoria da qualidade de aguardente/cachaça.

Álvaro Carlos Gonçalves Neto, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2005). Atualmente encontra-se fazendo Mestrado na Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Produção Vegetal e Melhoramento Genético de Plantas, com ênfase em Olerícolas

Gabriel Mascarenhas Maciel, Universidade Federal de Lavras

Possui curso Técnico Agrícola, Graduado como Engenheiro Agrônomo, Mestre em Fitotecnia na área de Melhoramento Genético de Hortaliças e Doutorando em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras.Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: Melhoramento Genético de Hortaliças visando resistência a estresses bióticos e abióticos; Produção de Sementes de Hortaliças

Daniela Aparecida Castro Nízio, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Mestrado pela Universidade Federal de Lavras em Genética e Melhoramento de Plantas (2008). Tem experiência na área de Melhoramento de Hortaliças visando resistência a pragas e doenças

Vânia Aparecida Silva, Universidade Federal de Lavras

Possui doutorado em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2007). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em estresse abióticos em plantas e avaliação de impactos ambientais. Atualmente é pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais atuando principalmente nos seguintes temas: cafeicultura, oleaginosas e fruticultura. Possui bolsa de incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)

Downloads

Publicado

2010-12-03

Como Citar

Silva, V. de F., Maluf, W. R., Cardoso, M. das G., Neto, Álvaro C. G., Maciel, G. M., Nízio, D. A. C., & Silva, V. A. (2010). Resistência mediada por aleloquímicos de genótipos de tomateiro à mosca-branca e ao ácaro-rajado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 44(10), 1262–1269. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.2088

Edição

Seção

FITOTECNIA