Desempenho de cultivares de soja em três épocas de semeadura, no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4914Palavras-chave:
Glycine max, cultivares, rendimento, época de semeaduraResumo
Com o objetivo de avaliar o comportamento das cultivares de soja (Glycine max L. Merril) recomendadas para o Rio Grande do Sul, em diferentes épocas, foram conduzidos três experimentos, em semeaduras de meados de outubro, de novembro e de dezembro, em quatro locais, durante três anos. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com parcelas divididas. O rendimento de grãos das cultivares, na semeadura de meados de dezembro, foi inferior ao das demais épocas, nos três ciclos. Os rendimentos obtidos nas semeaduras de meados de outubro e de novembro foram semelhantes no grupo de cultivares de ciclo precoce e semitardio/tardio, enquanto o de meados de novembro foi superior ao de meados de outubro nas de ciclo médio. O desempenho das cultivares dos três ciclos em uma determinada época foi semelhante. A redução média na semeadura de dezembro, em relação à de novembro foi de: 17,3% nas precoces; 17,1% nas de ciclo médio; e 19,7% nas de ciclo semitardio/tardio. Comportamentos similares ocorreram quanto ao tamanho de grãos, porte das plantas e altura de inserção dos legumes inferiores. Os resultados indicam que há possibilidade de cultivo das atuais cultivares de ciclo precoce a partir de meados de outubro, e que as cultivares dos três ciclos expressam potencial produtivo semelhante nas semeaduras de meados de dezembro.