Virulência de isolados de Xanthomonas campestris pv. phaseoli (Smith) Dye em feijoeiro

Autores

  • Antonio Carlos Maringoni

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4918

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris, crestamento bacteriano comum, resistência

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a reação das folhas e vagens de cinco cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) a vinte isolados de Xanthomonas campestres pv. phaseoli. Os experimentos foram conduzidos em condições de casa-de-vegetação (inoculação foliar) e de estufa (inoculação em vagem). Pela análise dos resultados, os isolados puderam ser agrupados em três classes de virulência. A maioria dos isolados apresentaram alta virulência nas folhas das cultivares Carioca e Rio Negro, e baixa a média virulência nas folhas das cultivares IAPAR 14, IAPAR 16 e G. N. Nebraska # 1 sel. 27. Houve, porém, isolados que conseguiram vencer a resistência foliar das cultivares IAPAR 14, IAPAR 16 e G. N. Nebraska # 1 sel. 27. Quanto a vagem, a maioria dos isolados apresentaram alta virulência nas cultivares Carioca, Rio Negro, IAPAR 16 e G. N. Nebraska # 1 sel. 27, e média virulência na cultivar IAPAR 14. Houve correlação entre os sintomas foliar e de vagem das cultivares Carioca, Rio Negro e IAPAR 14. Não houve correlação entre os sintomas foliar e de vagem das cultivares IAPAR 16 e G. N. Nebraska # 1 sel. 27. Não foi verificada diferença na virulência entre isolados produtores e não-produtores de melanina in vitro.

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Publicado

1998-06-01

Como Citar

Carlos Maringoni, A. (1998). Virulência de isolados de <i>Xanthomonas campestris</i> pv. <i>phaseoli</i> (Smith) Dye em feijoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(6), 861–867. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4918

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA