Relações taxonômicas entre os algodoeiros mocó e Gossypium mustelinum do Nordeste Brasileiro

Autores

  • Elêusio Curvelo Freire
  • José de Alencar Nunes Moreira
  • José Wellington dos Santos
  • Francisco Pereira de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4994

Palavras-chave:

botânica, taxonomia, análise multivariada, algodão mocó, Gossypium hirsutum

Resumo

O algodoeiro mocó (Gossypium hirsutum r. marie-galante Hutch., Malvácea) cultivado no Nordeste brasileiro é de origem desconhecida e somente conjecturas podem ser feitas acerca do seu aparecimento na região. O objetivo do presente estudo foi comparar o 'mocó' com o G. mustelinum Miers, com a finalidade de contribuir para o esclarecimento da sua origem para a classificação botânica. O estudo foi conduzido comparando-se o G. mustelinum com sete tipos de 'mocó' representados pelos mocozinho, mocó-vale-do-seridó, francisco-raimundo, fibra creme, mocó melhorado e, finalmente pelos mocós com tendência para G. barbadense, com proximidade para o G. mustelinum. As variáveis estudadas foram tomadas nas folhas, brácteas e flores, medidas em cinco plantas selecionadas ao acaso, antes do florescimento. O método consistiu na análise de conglomerados, dos componentes principais, e na análise discriminante canônica. Os resultados favorecem a hipótese de que o G. mustelinum não pode ser considerado um dos precursores do algodoeiro mocó em cultivo no Nordeste brasileiro.

Downloads

Publicado

1998-10-01

Como Citar

Freire, E. C., Moreira, J. de A. N., dos Santos, J. W., & de Andrade, F. P. (1998). Relações taxonômicas entre os algodoeiros mocó e <i>Gossypium mustelinum</i> do Nordeste Brasileiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(10), 1555–1561. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4994

Edição

Seção

BOTÂNICA