Comparação de métodos para avaliar a adaptabilidade e estabilidade produtiva em algodoeiro

Autores

  • João Luís Silva Filho Embrapa Algodão
  • Camilo Lélis Morello Embrapa Algodão
  • Francisco José Correia Farias Embrapa Algodão
  • Fernando Mendes Lamas Embrapa Agropecuária Oeste
  • Murilo Barros Pedrosa Fundação Bahia
  • José Lopes Ribeiro Embrapa Meio-Norte

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.122

Palavras-chave:

<i>Gossypium hirsutum</i>, análise AMMI, avaliação de cultivares, ecovalência, interação genótipos x ambientes.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar diferentes métodos de estimação da adaptabilidade e estabilidade produtiva em 17 genótipos de algodoeiro avaliados em 23 ambientes do Cerrado brasileiro. Os efeitos de genótipos e ambientes e a interação genótipos x ambientes foram significativos. Os modelos da ecovalência e AMMI indicaram a cultivar BRS Cedro como a mais estável, enquanto as cultivares Delta Penta e BRS Ipê foram identificadas como as mais instáveis; nenhuma delas esteve entre as mais produtivas. De acordo com o método de Eberhart & Russell, Lin & Binns e Annicchiarico, as cultivares BRS 269 – Buriti e FMT 701 e o genótipo CNPA GO 2001-999 foram os mais indicados para plantio no Cerrado, e se destacaram entre as cinco mais produtivas na média dos ambientes. A identificação de adaptabilidades específicas, proporcionada pela análise AMMI, é de grande relevância no estudo do comportamento dos genótipos. Pelo conjunto de informações obtidas e pela facilidade de uso e interpretação, recomenda-se o emprego do método de Lin & Binns , que pode ser complementado pela análise AMMI.

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Publicado

2008-10-17

Como Citar

Silva Filho, J. L., Morello, C. L., Farias, F. J. C., Lamas, F. M., Pedrosa, M. B., & Ribeiro, J. L. (2008). Comparação de métodos para avaliar a adaptabilidade e estabilidade produtiva em algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(3), 349–355. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.122

Edição

Seção

GENÉTICA