Táticas do manejo integrado de pragas em áreas Infestadas pelo bicudo-do-algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13480Palavras-chave:
algodão, Gossypium hirsutum L., cultivar CNPA 3H, cultivar CNPA Precoce-1, Anthonomus grandis, período crítico, nível de controle, controle biológico, controle químico, estratégias de controle.Resumo
Ao se determinar o período crítico do algodoeiro herbáceo ao ataque do bicudo, e estudando-se táticas de manejo integrado de pragas, em Queimadas, PB e Surubim, PE, os resultados mostram que: o período crítico foi desde surgimento dos primeiros botões florais até o aparecimento dos primeiros capulhos; 10% de botões florais (com orifício de oviposição) podem ser considerados como nível de controle para o bicudo; o complexo ecológico de inimigos naturais existentes no ecossistema do algodoeiro foi capaz de exercer controle sobre o pulgão; a tática que se apresentou como vantajosa, em termos econômicos e ecológicos, foi a empregada a partir do surgimento dos primeiros botões até o aparecimento dos primeiros capulhos na cultura, adotando-se 10% de botões florais danificados pelo bicudo e usando-se cipermetrina 30ED (3,95 g do i.a/ha) com o bico 'bozzle' do pulverizador ElectroDyn entre fileiras, a 20 cm dos ponteiros das plantas, com duas fileiras tratadas por passo.