Tolerância ao calor de caprinos e ovinos sem-lã em Sobral

Autores

  • Francisco de Assis V. Arruda
  • Kant Prasad Pant

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.15490

Palavras-chave:

temperatura retal, taxa respiratória, região tropical quente, Nordeste do Brasil, exercício

Resumo

Caprinos das raças Canindé, Anglo-Nubiana e Bhuj e ovinos sem-lã Morada Nova e Santa Inês foram comparados quanto às temperaturas retais e taxa respiratória, antes e imediatamente após o exercício e durante o período de uma hora de repouso após o exercício, para avaliação da tolerância ao calor ambiental. Resultados mostraram que a temperatura retal inicial não foi diferente entre as cinco raças; após exercício, elevou de 1,25°C até 1,95°C nas diferentes raças; não houve diferença da elevação da temperatura corporal entre espécies. Após exercício, a recuperação foi rápida nos caprinos Bhuj e Canindé. A recuperação foi mais lenta na Anglo-Nubiana e nos ovinos. A variação inicial no ritmo respiratório apresentou-se elevada na Anglo-Nubiana em comparação com as outras raças de caprinos e ovinos. Depois do exercício, os ovinos apresentaram menor elevação no ritmo respiratório do que os caprinos. Isto pode explicar o grau de recuperação mais rápida da temperatura corporal dos caprinos Bhuj e Canindé, os quais tiveram distintamente os mais elevados ritmos respiratórios após o exercício. O ritmo respiratório da Anglo-Nubiana voltou ao normal dentro de 15 minutos após o exercício; somente o da Bhuj continuou elevado após os 15 minutos de descanso. Todas as espécies voltaram ao ritmo respiratório normal, após os trinta minutos de descanso.

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Como Citar

Arruda, F. de A. V., & Pant, K. P. (2014). Tolerância ao calor de caprinos e ovinos sem-lã em Sobral. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 19(3), 379–385. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.15490

Edição

Seção

ZOOTECNIA