Tolerância ao calor de caprinos e ovinos sem-lã em Sobral
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1984.v19.15490Palavras-chave:
temperatura retal, taxa respiratória, região tropical quente, Nordeste do Brasil, exercícioResumo
Caprinos das raças Canindé, Anglo-Nubiana e Bhuj e ovinos sem-lã Morada Nova e Santa Inês foram comparados quanto às temperaturas retais e taxa respiratória, antes e imediatamente após o exercício e durante o período de uma hora de repouso após o exercício, para avaliação da tolerância ao calor ambiental. Resultados mostraram que a temperatura retal inicial não foi diferente entre as cinco raças; após exercício, elevou de 1,25°C até 1,95°C nas diferentes raças; não houve diferença da elevação da temperatura corporal entre espécies. Após exercício, a recuperação foi rápida nos caprinos Bhuj e Canindé. A recuperação foi mais lenta na Anglo-Nubiana e nos ovinos. A variação inicial no ritmo respiratório apresentou-se elevada na Anglo-Nubiana em comparação com as outras raças de caprinos e ovinos. Depois do exercício, os ovinos apresentaram menor elevação no ritmo respiratório do que os caprinos. Isto pode explicar o grau de recuperação mais rápida da temperatura corporal dos caprinos Bhuj e Canindé, os quais tiveram distintamente os mais elevados ritmos respiratórios após o exercício. O ritmo respiratório da Anglo-Nubiana voltou ao normal dentro de 15 minutos após o exercício; somente o da Bhuj continuou elevado após os 15 minutos de descanso. Todas as espécies voltaram ao ritmo respiratório normal, após os trinta minutos de descanso.